Sem reforma da Previdência, em sete anos paralisamos o Brasil, diz Temer

  • Por Jovem Pan com Agência Brasil
  • 29/03/2017 11h40
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DF - TEMER/RADIODIFUSÃO - POLÍTICA - O presidente Michel Temer discursa durante a cerimônia de Sanção da Lei de Revisão do Marco Regulatório da Radiodifusão, no Palácio do Planalto, em Brasília, nesta terça- feira, 28. Temer disse que o governo está adotando uma série de medidas que modernizam e desburocratizam procedimentos no País. Ele falou ainda que a sanção da Lei de Revisão do Marco Regulatório da Radiodifusão é uma contribuição que o governo dá à imprensa livre no País. Segundo Temer, as críticas que o governo ouve da imprensa ajudam a fazer com que os governantes tomem o rumo adequado. 28/03/2017 - Foto: ANDRÉ DUSEK/ESTADÃO CONTEÚDO André Dusek/Estadão Conteúdo Michel Temer - AE

O presidente Michel Temer disse nesta quarta-feira (29) que questões como a dos trabalhadores rurais e de pessoas com deficiência podem ainda ser negociadas para a aprovação da reforma da Previdência. Em discurso na abertura da 10ª conferência do Bank of America Merrill Lynch, em São Paulo, ele afirmou que se a reforma não for feita agora, terá de ser feita daqui a três anos. Caso contrário, acrescentou, “em sete anos paralisamos o Brasil”.

“Precisamos aproveitar este momento de apoio do Congresso Nacional para fazer essa reforma. A reforma não prejudicará ninguém. A questão dos trabalhadores rurais, a questão dos deficientes, eu compreendo, e nós podemos ainda negociar, de modo a aprovar a reforma”, disse Temer.

Segundo ele, todos os estudos estatísticos mostram que se não houver reformulação previdenciária, em 2024 o país só terá verbas para pagar servidores públicos. “Estamos fazendo regras de transição que permitam que, muito brevemente, as finanças públicas possam estar mais equilibradas e que não possam gerar o que ocorreu na Grécia, em Portugal, na Espanha e na França, que tiveram de reduzir valores de aposentadorias e de salários de servidores”.

O presidente disse ainda que, nesse contexto, a “interlocução plena” que seu governo tem com o Congresso Nacional será fundamental para a aprovação da matéria.

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