Semana começa com risco de inundações e enxurradas em SP; confira previsão para esta segunda
Há ainda condição para precipitação severa em todo o centro-norte e noroeste do Estado, Vale do Paraíba e Grande São Paulo
Os temporais que atingiram o Estado de São Paulo durante todo o sábado, 29, e o começo do domingo, 30, deixaram 21 mortos, sendo cinco registrados em Franco da Rocha, cinco em Várzea Paulista, quatro em Francisco Morato, três em Embu das Artes, um em Arujá, um em Jaú, um em Itapevi e um em Ribeirão Preto. Oito crianças estão entre as vítimas. Nesta segunda-feira, 31, em decorrência da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), aliada à frente fria na costa de São Paulo, há condição para precipitação severa em todo o centro-norte e noroeste do Estado, Vale do Paraíba e Grande São Paulo. “Considera-se alta a possibilidade de ocorrência de eventos hidrológicos nas mesorregiões de Bauru, Piracicaba, Campinas, Vale do Paraíba, Litoral Sul, Metropolitana e Macro Metropolitana de São Paulo, devido aos altos acumulados observados, somados à previsão meteorológica de continuidade da chuva, que podem ocorrer na forma de pancadas. Assim, não se descarta a possibilidade de ocorrência de inundações e enxurradas urbanas nas regiões mencionadas”, aponta o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).
A previsão de risco geológico na Região Metropolitana de São Paulo é “muito alta”. “Devido à previsão meteorológica de altos acumulados de chuva, bem como à precipitação já acumulada em até 96 horas que atinge mais de 300mm em algumas localidades, já tendo deflagrados deslizamentos em áreas suscetíveis, e podendo ser suficientes para deflagrar novos deslizamentos de terra, inclusive generalizados, bem como, eventualmente, corridas de detritos”, alerta o Cemaden. No Vale do Ribeira, Região Metropolitana de Campinas e Vale do Paraíba, é “alta” a possibilidade de ocorrência de deslizamentos. Segundo a Climatempo, as áreas de chuva tendem a enfraquecer no decorrer desta terça-feira, 1º, mas o risco de deslizamentos permanece elevado, mesmo com a diminuição da chuva, porque o solo estará encharcado.
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