Senador Lindbergh Farias discursa contra a PEC e defende eleições diretas

  • Por Estadão Conteúdo
  • 13/12/2016 13h22
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Ideia de Lindbergh é que votação final possa acontecer entre 17 e 19 de agosto

Jefferson Rudy/Agência Senado Senador Lindbergh Farias - Agência Senado

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) discursou nesta terça-feira (13), contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que cria um teto para o crescimento dos gastos públicos federais. 

Como outros colegas de oposição, o senador defendeu a saída do presidente Michel Temer. Lindbergh defendeu a PEC das Eleições Diretas, para que um novo presidente da República seja eleito pela população. “Para enfrentar a crise, é preciso aumentar os investimentos públicos e os gastos sociais”, afirmou. “Mas a PEC do Teto tira recursos da Educação e da Saúde e ainda traz consigo a Reforma da Previdência, com um pacote de maldades”, acrescentou. 

Ele lembrou que o dia 13 de dezembro de 1968 foi o dia da edição do Ato Institucional Nº 5 (AI-5) pela Ditadura Militar. “Hoje será mais um dia 13 de dezembro trágico para o Brasil”, afirmou. “A crise política de hoje vai se transformar em uma crise social violentíssima”, alertou.

Saneamento de contas

O senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), por sua vez, discursou a favor da PEC. Ele enfatizou a necessidade de medidas para o saneamento das contas públicas. “É preciso equilibrar as contas. O Brasil não pode mais gastar mais do que arrecada por tanto tempo. Há consenso sobre a urgência da imposição de um freio claro para as despesas públicas”, afirmou. 

O senador também rebateu a tese de que os orçamentos de Saúde e Educação ficarão menores com a PEC. “Não há corte, mas sim a tendência do aumento do investimento nominal em Educação e Saúde Nada impede que o governo gaste mais que o piso para essas áreas, mas terá que cortar em outras áreas”, completou.

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