Sobe para quatro o número de vítimas após desabamento de prédio em SP

Reprodução/Twitter Em entrevista exclusiva, porta-voz dos bombeiros confirmou que a corporação busca agora quatro possíveis vítimas do desmoronamento

No início da tarde desta quarta-feira (2), um dia após o desmoronamento de um edifício de 24 andares no Largo do Paissandu, região central de São Paulo, o Corpo de Bombeiros aumentou para quatro o número de vítimas que estão sendo procuradas nos escombros. A informação foi confirmada pelo Capitão Marcos Palumbo, porta-voz da corporação, em entrevista exclusiva para a Jovem Pan.

“Recebemos a informação, através da assistência social, de que uma mulher que morava no oitavo andar está desaparecida. Com isso, o Corpo de Bombeiros acabou assimilando a possibilidade de ela estar entre os escombros. Agora, nós estamos procurando quatro vítimas nesse local”, afirmou Palumbo.

“Uma coisa que eu queria deixar claro: é muito ruim nós termos o número de vítimas aumentando, mas independente do número, vamos fazer as buscas baseadas na técnica e na possibilidade de remoção muito restrita dos escombros, porque a gente não sabe quantas pessoas foram atingidas. Trabalhávamos com uma, e ela já era suficiente para que nós deflagrássemos essa operação no local. Agora, com a informação de quatro, é muito pior. Vamos trabalhar com o mesmo empenho e com a remoção seletiva dos escombros, para que a gente não cause nenhuma movimentação indevida”, garantiu o capitão.

Questionado se o aumento no número de vítimas pode acarretar em um mudança no processo de busca, Palumbo ressaltou que a localidade do acidente dificulta o trabalho dos bombeiros, que atuam em uma área bastante restrita, principalmente pelo fato de não poderem mexer em partes estruturais dos escombros.

“Nós temos que dividir essa edificação, e essa divisão faz com que nós tenhamos alguns locais de acesso. A gente não consegue entrar em todas as partes do local porque algumas podem estar muito quentes, outras com fumaça, outras podem ter elementos estruturais muito grandes, que necessitam de maquinário para movimentação. Então, temos que trabalhar da melhor forma, com todos os bombeiros disponíveis, para que possamos encontrar essas vítimas”, finalizou.