“Sou regente da orquestra e ela não desafina”, diz Temer ao enaltecer programas do Governo

  • Por Estadão Conteúdo
  • 04/07/2018 13h33
EFE/Joédson Alves "Sou regente da orquestra e ela não desafina", discursou o presidente da República

O presidente Michel Temer aproveitou o evento de lançamento do Plano Safra 2018/2019 do Banco do Brasil, nesta quarta-feira, 4, em Brasília, para enaltecer feitos do seu governo, entre eles investimentos em programas sociais como Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida. O Plano Safra total foi apresentado por Temer e ministros no Palácio do Planalto há cerca de um mês. Nesta quarta, o BB apresentou os números de sua participação no programa. “Temos uma equipe muito entrosada. No geral, cada um quer cuidar de si, mas aqui cuidamos coletivamente do governo. Sou regente da orquestra e ela não desafina”, discursou o presidente da República.

Temer aproveita os últimos dias permitidos pela lei eleitoral para tentar mostrar que o governo não está paralisado. Há o entendimento de que, a partir do dia 7 de julho, agentes públicos cujos cargos estejam em disputa na eleição não podem autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras serviços e campanhas dos órgãos públicos. Até o final da semana, ele deverá anunciar o Rota 2030, novo regime com benefícios para o setor automobilístico.

No evento desta quarta, o emedebista também enalteceu e pediu aplausos para autoridades presentes como os ministros Eduardo Guardia (Fazenda) e Blairo Maggi (Agricultura) e o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli. Ele elogiou até mesmo o deputado Bonifácio de Andrada (DEM-MG), que apresentou parecer pela rejeição de uma das denúncias contra Temer na Câmara, no ano passado.

O presidente da República afirmou que, em seu governo, o agronegócio progrediu “enormemente” e contribuiu para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), mas ponderou que o PIB tem projeção “em torno de 2% por conta das dificuldades” pelas quais o governo passou.

Temer disse também que as conquistas do governo, como a queda dos juros e da inflação, foram “fruto do diálogo aliado à responsabilidade fiscal e social”. Além disso, disse que seu governo recuperou estatais como o Banco do Brasil, a Petrobras e a Eletrobras. “Todas aumentaram seu valor”, afirmou.

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