Susp ajudará no combate à criminalidade, diz presidente do Senado

  • Por Agência Brasil
  • 17/05/2018 18h00
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Marcelo Camargo/Agência Brasil "Depois de uma luta intensa, conseguimos aprovar esta importante matéria que, no meu entendimento, vai ser muito útil à segurança pública do Brasil", disse o senador

Um dia após o Senado aprovar a proposta de criação do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), o presidente do Congresso Nacional, senador Eunício Oliveira (MDB-CE), declarou que a maior integração da segurança pública entre os entes federados ajudará o país a combater a violência “com mais inteligência e de forma preventiva”.

“Era algo muito esperado pela sociedade brasileira. Depois de uma luta intensa, conseguimos aprovar esta importante matéria que, no meu entendimento, vai ser muito útil à segurança pública do Brasil, já que vai integrar as forças de segurança e de inteligência já existentes, sem custos adicionais”, disse o parlamentar após participar, em Fortaleza, do 60º Congresso Nacional de Hotéis (Conotel).

Além do Susp, a proposta aprovada na quarta-feira (16) prevê a criação da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social. Validada pela Câmara dos Deputados em abril desse ano, a proposta de autoria do Poder Executivo segue agora para a sanção presidencial.

Entre as principais linhas de ação do Susp estarão a unificação dos conteúdos dos cursos de formação e aperfeiçoamento de policiais, a integração dos órgãos e instituições de segurança pública, além do uso de métodos e processos científicos em investigações.

A proposta também estabelece princípios e diretrizes dos órgãos de segurança e prevê proteção aos direitos fundamentais e humanos; a promoção da cidadania e da dignidade do cidadão; a resolução pacífica de conflitos; o uso proporcional da força; a eficiência na prevenção e repressão das infrações penais; a eficiência nas ações de prevenção e redução de desastres e a participação comunitária.

“O que queremos é combater a violência preventivamente, com inteligência, e não só pela força, depois que alguém tiver cometido um crime”, acrescentou Eunício Oliveira.

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