TST rebate afirmação de Maia e exalta serviços da Justiça do Trabalho

  • Por Estadão Conteúdo
  • 09/03/2017 18h17
BOG500.- BOGOTÁ (COLOMBIA), 20/01/2018.- Fotografía de archivo del 27 de noviembre de 2016 del presidente de la Cámara de Diputados de Brasil, Rodrigo Maia, en Brasilia. Un juez federal decidió hoy, viernes 20 de enero de 2017, impedir la reelección Maia, que tenía la intención de presentar su candidatura para volver a optar al puesto que ocupa desde el pasado 13 de julio. EFE/ARCHIVO/Joédson Alves EFE/arquivo/Joédson Alves Rodrigo Maia - EFE

O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Ives de Gandra Martins Filho, emitiu nesta quinta-feira, 9, uma nota rebatendo as afirmações do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM). Na quarta-feira, 8, o parlamentar disse que a Justiça do Trabalho “não deveria nem existir” ao reclamar de decisões “irresponsáveis” tomadas nas relações entre empresas e empregados. 

Gandra Filho disse que não poderia deixar de discordar do deputado e afirmou que, se fosse para julgar as instituições pelo comportamento de alguns de seus integrantes, nenhuma poderia existir.

“Diante da declaração do Excelentíssimo Presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia, a quem admiro e estimo, de que a Justiça do Trabalho não deveria existir, em face da irresponsabilidade de suas decisões, não posso deixar de discordar de Sua Excelência”, escreveu o ministro. 

Na nota, o presidente do TST afirma que a Justiça do Trabalho presta “relevantíssimos serviços à sociedade” ao pacificar greves e conflitos sociais pela “vocação conciliatória” da Corte O ministro criticou as manifestações contra a instituição por causa de comportamentos específicos. “Não é demais lembrar que não se pode julgar e condenar qualquer instituição pelos eventuais excessos de alguns de seus integrantes, pois com eles não se confunde e, se assim fosse, nenhuma mereceria existir.”

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