Universidade expulsa alunos de medicina que simularam masturbação durante jogo de vôlei feminino

Em comunicado, instituição classificou os atos como ‘execráveis’ e afirmou estar contribuindo com as autoridades nas investigações; vídeo viralizou nas redes sociais nos últimos dias

  • Por Jovem Pan
  • 19/09/2023 09h33 - Atualizado em 20/09/2023 19h02
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reprodução/Twitter/@Krubniki__ Masturbação coletiva Caso aconteceu em abril, mas só viralizou na semana passada

A Universidade Santo Amaro (Unisa) informou que expulsou os alunos de medicina que ficaram seminus e simularam atos sexuais durante uma partida de vôlei feminino. O caso aconteceu durante um evento universitário na cidade de São Carlos, no interior de São Paulo, em abril deste ano, mas o vídeo só viralizou nas redes sociais nos últimos dias. No registro, é possível ver dezenas de estudantes da instituição seminus simulando masturbação durante um jogo da modalidade feminina. Em comunicado, a Unisa disse ter tomado conhecimento sobre o caso na manhã desta segunda-feira, 18,  e classificou os atos cometidos pelos alunos como “execráveis”. “Assim que tomou conhecimento de tais fatos, mesmo tendo esses ocorrido fora de dependências da Unisa e sem responsabilidade da mesma sobre tais competições, a Instituição aplicou sua sanção mais severa prevista em regimento, ainda nesta mesma segunda-feira (18/09), com a expulsão dos alunos identificados até o momento”, diz a nota da universidade. A instituição também disse repudiar o comportamento e garantiu que está colaborando com as autoridades nas investigações. 

Nas redes sociais, o Ministério das Mulheres criticou o episódio, dizendo que atitudes “como a dos alunos de Medicina, da Unisa, jamais podem ser normalizadas”. “Romper séculos de uma cultura misógina é uma tarefa constante que exige um olhar atento para todos os tipos de violências de gênero”, escreveu a pasta. Por sua vez, Camilo Santana, ministro da Educação, disse que determinou que a pasta notificasse a Unisa para apurar as providências que seriam tomadas pela instituição. “É inadmissível que futuros médicos ajam com tamanho desrespeito às mulheres e à civilidade”, escreveu Santana.

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