Variante delta já está circulando na cidade, diz secretário de Saúde do Rio de Janeiro
Daniel Soranz afirmou que os dois casos foram transmissão local; 40 pessoas que tiveram contato com os pacientes estão sendo monitoradas
O secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, confirmou nesta quinta-feira, 15, que a variante delta do coronavírus, antes chamada de variante indiana, está circulando na capital fluminense. Os casos foram identificados pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS) após um sequenciamento genômico. Segundo a pasta, tratam-se de dois homens de 27 e 30 anos, residentes dos bairros de Vila Isabel e Paquetá. “Sabemos que tem transmissão local. Significa que a variante já está circulando na cidade. Esses dois são casos que tiveram sintomas leves e estão curados”, disse Soranz. “Já ultrapassou o período de transmissão, mas estamos fazendo o contato. Sabemos que foram infecções que aconteceram dentro da cidade do Rio. Estamos acompanhando 40 pessoas ligadas a esses pacientes”, detalhou o secretário durante visita ao posto de vacinação no Jockey Club, na Gávea.
Esses casos se somam a outros três confirmados no Estado do Rio de Janeiro. O primeiro foi um morador de Campos dos Goytacazes que testou positivo para Covid-19 após voltar de uma viagem à Índia. O campista estava a trabalho no país asiático e chegou no Brasil em 22 de maio, quando realizou um exame RT-PCR no Laboratório CR Diagnósticos, localizado Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Em seguida, a Subsecretaria de Atenção Básica, Vigilância, Promoção da Saúde foi notificada e passou a monitorar o paciente, que ficou isolado em Campos. Em seguida, mais duas pessoas testaram positivo para a variante delta: Um homem de 30 anos e em uma mulher de 22, em Seropédica e São João de Meriti, na zona metropolitana do Rio de Janeiro. Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que a investigação epidemiológica está em curso. “A SMS segue fazendo o acompanhamento epidemiológico da pandemia na cidade e, em conjunto com a Secretaria de Estado de Saúde e a Fiocruz, o monitoramento da entrada de diferentes cepas.” O secretário afirmou que a variante gama, a P.1, ainda é a de maior circulação no município. “A variante mais predominante na cidade ainda é a gama, mas a gente já sabe que a delta é mais transmissível, apesar dos estudos mostrarem que ela é menos letal.”
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