Vazamentos representam assassinato político de Temer, diz Jungmann
“O presidente tem tido um comportamento impecável e respeitoso a todas as regras a que se vê submetido nos processos que enfrenta. A injustiça vem dos vazamentos diários, e não tem contraparte em termo de detalhes. Vazamentos representam um assassinato civil e político do presidente. Representa uma injustiça e um assassinato moral, civil do presidente e de qualquer um de nós”, disse o ministro.
Jungmann ponderou que não se refere à PF, mas a todas as instituições que devem manter os dados sobre sigilo. Ele disse que não só Temer, mas também outros políticos são alvos de “campanha diária” por meio do vazamento de dados sigilosos de investigações. “Não estou fazendo qualquer reparo ao devido processo legal”, afirmou. “É algo que agride a consciência de Justiça. Se, ao final, alguém é absolvido, quem vai ressarcir por tudo o que foi passado? Se for culpado, o processo já é a pena”.
O ministro disse não acompanhar passo a passo apurações que ele mesmo determinou à PF por causa de dados do inquérito dos portos, que tem Temer como um dos alvos, os quais vieram a conhecimento público por meio de reportagens.
Sobre a impopularidade de Temer, que chegou a 82% conforme a última pesquisa Datafolha, Jungmann afirmou que a popularidade “vem e vai” e que o governo do emedebista “enfrentou muita dificuldade” e “tomou medidas que contrariaram o interesse de corporações”.
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