Centro de São Paulo antecipa vendas de produtos natalinos para diminuir crise do varejo

  • Por Jovem Pan
  • 04/10/2014 09h36
25 de março 221209

Os comerciantes da 25 de Março, Brás e Bom Retiro anteciparam as vendas de produtos natalinos na tentativa de minimizar a crise do varejo.

O movimento do comércio ficou abaixo do esperado entre os meses de janeiro e setembro e os lojistas usam a criatividade para salvar o caixa no fim do ano. A maioria afirma que vai se dar por feliz se tiver o mesmo resultado do ano, nem que seja com um preço médio menor e volumes semelhantes.

Em entrevista a repórter Renata Perobelli, o economista da Fecomércio, Fábio Pina, afirma que o Natal começa antes do Dia das Crianças: “O Natal começava a começar em novembro, passou a começar em outubro e agora começa no final de setembro. Em parte, esse ano, isso se deve sim ao fato de que o comércio vendeu pouco, vendeu mal”. Segundo ele, o ano foi muito ruim para o varejo.

O empresário do ramo de bebidas, Firmino Rodrigues Alves, garante que a alta do dólar não vai mudar as tabelas de vinhos, vodkas, champanhe e uisques.

“Os estoques praticamente já estão comprados, já estão feitos, todos negociados. Não haverá surpresas nesse momento de dólar ou euro. As encomendas devem começar a acontecer à partir do meio de novembro quando o consumidor se prepara para o Natal comprando produtos mais em conta”.

Para o Dia das Crianças, os comerciantes receosos já ofertam produtos mais em conta. O gerente da maior rede de brinquedos cidade, Ondamar Ferreira, relata suas expectativas.

“Em relação ao ano passado eu diria que pelo contrário, que está empatando até em mercadoria tem produtos aqui com preços inferiores ao ano passado. Isso foram por conta das fortes negociações que fizemos e conseguimos preços totalmente diferenciados do mercado. A gente sempre visa o preço porque o mercado da região da 25 de Março prevalece dessa forma: preço e variedade de produto”.

Nas lojas de eletroeletrônicos, a desova de TVs da Copa ainda é grande e os descontos hoje são mais atraentes. Ainda assim , o cliente pensa, reflete , pesquisa na internet e só depois fecha o negócio. 

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