Culto ecumênico abre ato na Alemanha em lembrança por vítimas de Germanwings

  • Por Agencia EFE
  • 17/04/2015 09h33
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Colônia (Alemanha), 17 abr (EFE).- Com um culto ecumênico foi iniciado nesta sexta-feira, na cateral de Colônia, o ato de Estado organizado na Alemanha pelas 150 vítimas do voo da Germanwings que caiu em 24 de março nos Alpes franceses, quando fazia o trajeto entre Barcelona e Düsseldorf.

A música do coro deu início à cerimônia na catedral, na qual foram colocadas 150 velas junto ao altar maior, uma por cada um dos mortos, incluído o copiloto que supostamente provocou de forma deliberada a catástrofe.

Cerca de 500 familiares das vítimas participam do funeral, acompanhados de voluntários e psicólogos e de membros das equipes que participaram dos trabalhos de resgate.

O cardeal de Colônia, Rainer Woelki, celebra o culto junto com a presidente da Igreja Evangélica de Westfália, Annette Kurschus, em um funeral com categoria de ato de Estado que conta com a participação da chanceler Angela Merkel e do presidente Joachim Gauck.

Depois da parte religiosa do ato, com tradução simultânea para espanhol, francês e inglês, seguirão os discursos dos políticos, que será aberto pela chefe do governo da Renânia do Norte-Vestfália, Hannelore Kraft.

Ao culto participam também o presidente da Lufthansa, Carsten Spohr, e o de sua filial de baixo custo Germanwings, Thomas Winkelmann.

Os jornais alemães estampam hoje uma mensagem de luto da companhia aérea alemã, que garante que nunca esquecerá dos passageiros e de seus colegas falecidos e se une à dor dos parentes. “Sempre estaremos a seu lado”, afirma.

Nas imediações da catedral de Colônia, um dos maiores templos do mundo, foram instalados telões para os que desejam seguir a cerimônia, que é transmitida ao vivo vários canais públicos e privados.

A catástrofe do Airbus A320 da Germanwings deixou o país comovido enquanto buscava-se informações sobre seus possíveis causas.

Tudo aponta que o copiloto, Andreas Lubitz, de 27 anos, aproveitou uma ausência do piloto para fechar interiormente a porta de sua cabine e derrubar o aparelho contra os Alpes.

Lubitz, que desde a adolescência sonhou em ser piloto, interrompeu por uma depressão em 2009 sua formação na escola da Lufthansa, que depois retomou até conseguir sua permissão de voo.

Nos últimos tempos tinha seguido várias tratamentos e no dia da catástrofe tinha uma licença médica, que ocultou da empresa. EFE

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