Dilma e Obama debaterão termos de cooperação em reunião marcada para junho

  • Por Agência Brasil
  • 13/04/2015 16h50
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Dilma marca primeira visita aos Estados Unidos desde que tornou-se pública a espionagem da agência de inteligência norte-americana

Roberto Stuckert Filho/Presidência da República Dilma e Obama

A reunião marcada para 30 de junho entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente americano Barack Obama, anunciada na Cúpula das Américas, no Panamá, estabeleceu uma série de discussões bilaterais entre os países disse, hoje (13), a embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde.

Entre os temas prioritários a serem tratados antes do encontro dos presidentes estão projetos nas áreas comerciais, de energia, de ciência e tecnologia, além da cooperação em defesa e ao meio ambiente. “Não vamos começar do zero, mas ampliar o que temos”, destacou a embaixadora, durante a posse do novo presidente da Câmara de Comércio Americana (Amcham), no Rio de Janeiro.

Ao comentar a retomada da agenda conjunta entre os países, depois do caso de espionagem que afetou as relações entre o Brasil e os Estados Unidos, a embaixadora reforçou os pedidos dos empresários americanos para que o Brasil sinalize com a redução da burocracia e garanta previsibilidade para atrair negócios.

“Empresas americanas querem fazer investimentos aqui no país, no mesmo momento em que o Brasil precisa de mais crescimento. Então, os dois podem se beneficiar”, disse Liliana Ayalde.

O novo presidente da Amcham, Rafael Sampaio da Motta, comemorou a aproximação entre Dilma e Obama e já solicitou uma reunião com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Com a queda dos preços do barril de petróleo e do gás no mercado internacional, Sampaio vê oportunidades nos setores de infraestrutura, logística, transporte e na indústria criativa.

Na parte ambiental, a embaixadora americana disse que pautará as conversas entre os países, nas propostas para a Conferência do Clima, no fim do ano, em Paris. Na ocasião, as Nações Unidas devem promover o encontro entre as nações para firmar um pacto que possibilite o enfrentamento dos impactos das transformações no clima.

“Os nossos países têm passado por problemas de água, eletricidade e queremos compartilhar algumas experiências sobre energia renovável mais eficiente”, afirmou Rafael Motta.

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