Bitcoin despenca e fica abaixo de US$ 40 mil pela primeira vez em 3 meses

Criptmoeda desvaloriza 14% depois de a China anunciar a proibição do uso de moedas virtuais em pagamentos e transações financeiras

  • Por Jovem Pan
  • 19/05/2021 13h20 - Atualizado em 19/05/2021 15h28
Michael Wuensch/Pixabay Bitcoin sofre novo baque nesta quarta-feira depois de a China anunciar a proibição de moedas virtuais em pagamentos e outras transações financeiras Bitcoin sofre novo baque nesta quarta-feira depois de a China anunciar a proibição de moedas virtuais em pagamentos e outras transações financeiras

O bitcoin opera com forte queda nesta quarta-feira, 19, e é cotado abaixo de US$ 40 mil pela primeira vez desde o início de fevereiro. Por volta das 13h10, a criptomoeda registrava recuo de 13,9%, a US$ 37.081 (aproximadamente R$ 194,6 mil). O movimento também impactou na queda de outras moedas digitais, como o Ethereum e o XRP. A desvalorização ocorre após a China proibir o uso de criptomoedas em pagamentos e outros tipos de transações financeiras. Em um anúncio divulgado pelo Banco Popular, o governo do país asiático também alertou investidores que usam as moedas digitais como meio de especulação financeira. O bitcoin acumula queda de 40% desde o pico de US$ 63 mil alcançado em 15 de abril. Apesar do tombo, a moeda virtual ainda soma alta de 27% em 2021.

Este foi o segundo baque no bitcoin em menos de uma semana. Na quinta-feira passada, 13, a moeda digital chegou a cair mais de 10% depois que o bilionário Elon Musk afirmou que a Tesla não aceitaria mais o bitcoin como forma de pagamento. O reflexo fez a criptomoeda operar abaixo de US$ 50 mil pela primeira vez desde março. Em uma postagem no Twitter, o CEO da montadora de carros elétricos justificou a suspensão pelos efeitos da mineração da criptomoeda ao meio ambiente. Apesar do anúncio, Musk disse que não iria se desfazer das reservas da criptomoeda. O bitcoin vinha em sequência de alta desde o fim do ano passado, impulsionado pela adesão de investidores institucionais, como são chamadas as empresas, fundos, bancos, entre outros atores de grande relevância no mercado financeiro. O próprio Musk foi um dos entusiastas da ideia e aportou US$ 1,5 bilhão na criptomoeda em fevereiro, levando a cotação para acima dos US$ 50 mil pela primeira vez na história.

 

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