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Criação de empregos formais em 2020 cai pela metade após revisão do governo

IBGE divulgou resultado da Pnad Contínua com queda na taxa de desemprego em novembro

A criação de empregos formais em 2020 caiu pela metade após revisão do Ministério do Trabalho e Previdência. Em janeiro, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), apontavam que o país criou 142.690 postos de trabalho com carteira assinada no ano passado. Agora, o painel de informações do órgão indica o saldo de 75.883, redução de 46,8%. Até a divulgação dos dados de junho deste ano, o Caged fazia parte do Ministério da Economia, com a liderança de Paulo Guedes. A partir de julho, a contabilidade ficou sob responsabilidade do novo Ministério do Trabalho e Previdência, com o comando de Onyx Lorenzoni. Em janeiro, Guedes classificou como “grande notícia” a geração superior a 142 mil vagas formais em 2020 em meio aos impactos da pandemia do novo coronavírus. “Na recessão de 2015, destruímos 1,5 milhão de empregos. Na recessão de 2016, também por consequência de erros internos da política econômica, perdemos 1,3 milhão de empregos. No acumulado de 2020, quando fomos atingidos pela maior pandemia dos últimos 100 anos, e teremos queda de 4,5% do PIB, o Brasil criou 142 mil novos empregos”, afirmou.

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Em nota divulgada nesta quarta-feira, 3, a pasta do Trabalho e Previdência afirmou que a queda pela metade foi resultado da contabilização de 2,25% de demissões e 1,8% de admissões a mais do que o informado no fim de 2020 e que “essa pequena diferença se deve a declarações realizadas fora do prazo pelas empresas declarantes”. “Tradicionalmente, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) podem ser atualizados até 12 meses após a data de realização da movimentação (admissão ou demissão). A entrada de dados fora do prazo acontece quando as empresas declaram as informações de admissão e demissão após a competência em que a movimentação se realizou”, informou a pasta. No acumulado de 2021 até setembro, o país registra saldo positivo de 2,5 milhões de vagas formais.

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