De forma voluntária, defesa de Guedes protocola petição para esclarecer polêmica sobre offshores
Em comunicado, advogados disseram que ministro da Economia nunca se beneficiou no âmbito privado de políticas econômicas adotadas no Brasil durante sua gestão
A defesa do ministro da Economia, Paulo Guedes, irá protocolar uma petição à Procuradoria-Geral da União (PGR) e ao Supremo Tribunal Federal (STF) para esclarecer que nunca atuou de “de forma a colidir interesses públicos com privados”. A petição foi protocolada de forma voluntária. De acordo com a defesa, os documentos que serão protocolados mostraram que “o ministro desde dezembro de 2018 se afastou da sua gestão, não tendo qualquer participação ou interferência nas decisões de investimento da companhia” Dreadnoughts. Os advogados afirmaram ainda que os documentos mostrarão que “não houve qualquer remessa ou retirada de valores para o exterior” da empresa desde que Guedes assumiu o cargo e que o ministro nunca se beneficiou no âmbito privado por conta das políticas econômicas do Brasil.
Em nota, a defesa também afirmou que toda a documentação de Guedes foi enviada à Comissão de Ética Pública e outros órgãos competentes que atestaram a inexistência de conflitos de interesse no exercício da função. “Criam-se ilações e mentiras, a partir da violação de informações fiscais sigilosas de veículo de investimento legal e declarado, com o único objetivo de criar um factóide político. E para espancar qualquer dúvida sobre a atuação legal e ética em sua vida pública e privada, Paulo Guedes juntará todas as informações necessárias para demonstrar a licitude e a conformidade de suas atividades com o Código de Conduta da Administração Federal e da Lei de Conflitos de Interesses”, concluiu o comunicado da defesa.
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