Descredenciamento de frigoríficos foi decisão técnica, segundo Câmara Árabe-Brasileira

  • Por Jovem Pan
  • 22/01/2019 21h45
Tasso Marcelo/Estadão Conteúdo Produção de frangos Empresas suspensas eram responsáveis por 37% das exportações brasileiras de frango

O presidente da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, Rubens Hannun, disse nesta terça-feira (22) acreditar que a decisão da Arábia Saudita de descredenciar cinco unidades brasileiras exportadoras de frango foram baseadas em critérios técnicos.

Ele ressaltou que desde a Operação Carne Fraca muitos países elevaram o nível de inspeção para a produção brasileira. O país árabe é o maior comprador desse tipo de alimento produzido em território brasileiro. Outros 25 frigoríficos continuam habilitados.

Para Hannun, não há uma retaliação em relação a declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre a embaixada brasileira em Israel. O chefe do Poder Executivo indicou que reconheceria Jerusalém como capital do país, em vez de Tel-Aviv.

O presidente da Câmara de Comércio tem reunião agendada com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, na terça-feira da semana que vem (29). O encontro já estava marcado do bloqueio, mas a novidade deve ser o tema central da conversa.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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