Desemprego vai a 14,4%, atinge 14,4 milhões de brasileiros e bate recorde na série histórica

Apesar da leve alta de 0,3 ponto percentual, a taxa é considerada estável em relação ao trimestre anterior

  • Por Jovem Pan
  • 30/04/2021 09h37 - Atualizado em 30/04/2021 16h31
Itaci Batista/Estadão Conteúdo Carteira de trabalho Os dados são da Pnad Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

O desemprego no Brasil chegou em 14,4% no trimestre móvel que vai de dezembro de 2020 até fevereiro de 2021, atingindo 14,4 milhões de pessoas. O número de brasileiros impactados pela desocupação é recorde na série histórica iniciada em 2012. Apesar da leve alta de 0,3 ponto percentual, a taxa de 14,4% é considerada estável em relação ao trimestre anterior. Em comparação ao mesmo período do ano passado, em que taxa de desocupação estava em 11,6%, a alta foi de 2,7 p.p. Na época, o desemprego atingia 12,3 milhões de pessoas. A população ocupada também ficou estável em relação ao trimestre anterior, mas teve baixa de 8,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são da Pnad Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

A subutilização atingiu 32,6 milhões de pessoas — o que indica uma estabilidade ao trimestre móvel de setembro a novembro de 2020. Porém, a alta foi de 21,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já a população fora da força de trabalho abrange 76,4 milhões de pessoas, também estável em relação ao trimestre anterior e com alta de 10,5 milhões de pessoas frente ao mesmo período de 2020. Os empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, incluindo trabalhadores domésticos, atingiram 29,7 de pessoas — uma queda de 11,7% em relação ao início do ano passado. Já quem não tem carteira assinada soma 9,8 milhões de pessoas.

No trimestre entre dezembro de 2020 e fevereiro de 2021, o número de trabalhadores por conta própria teve alta de 3,1% — chegando a 23,7 milhões de pessoas, alta de 3,1% em relação ao trimestre anterior e queda de 3,4% sobre o mesmo período do ano passado. A taxa de informalidade ficou em 39,6% da população ocupada, o que atinge 34 milhões de trabalhadores. No trimestre anterior, o número era 39,1%. O rendimento real habitual, de R$ 2.520, caiu 2,5% frente ao trimestre móvel anterior. Entretanto, a massa de rendimento real habitual, de R$ 211,2 bilhões, ficou estável no mesmo período.

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