Dólar fecha em queda a R$ 4,64, e Bolsa tem valorização de 7%

  • Por Jovem Pan
  • 10/03/2020 17h59 - Atualizado em 10/03/2020 18h14
Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas Essa é maior baixa diária do dólar registrada desde 4 de setembro de 2019

Após 13 altas registradas nos últimos dias, o dólar fechou em queda de 1,69% nesta terça-feira (10). A moeda está cotada em R$ 4,646, maior baixa diária registrada desde 4 de setembro de 2019 (-1,79%). Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, teve a maior valorização diária desde 2009, fechando em alta de 7,14%, aos 92.214,47 pontos.

No ano, o dólar acumula valorização de 15,77% frente ao real, o que torna a brasileira a moeda de pior desempenho entre as principais divisas.

Nesta segunda, a Bovespa desabou 12% e acionou o “circuit breaker” pela primeira vez desde 18 de maio de 2017, além de interromper negócios por 30 minutos. Na terça, a Bolsa de Valores do Brasil operou em alta de 3,5%, o que não recupera os prejuízos do dia anterior, mas é considerado esperado por economistas.

O ajuste de baixa no mercado local conta ainda com influência da venda de mais US$ 2 bilhões no mercado à vista, após uma série de ofertas de swap cambial pelo Banco Central, que totalizou US$ 7,5 bilhões nas últimas duas semanas.

As bolsas de Nova York fecharam com ganhos fortes, recuperando-se em parte do tombo do dia anterior. Sinalizações de que o governo dos Estados Unidos pode adotar estímulos à economia para se contrapor ao impacto do coronavírus foram divulgadas à tarde, levando os índices acionários a bater várias máximas nas horas finais do pregão.

O índice Dow Jones fechou em alta de 4,89%, em 25.018,16 pontos, o Nasdaq ganhou 4,95%, a 8.344,25 pontos, e o S&P 500 subiu 4,94%, a 2.882,23 pontos.

Os bancos também se saíram bem, com JPMorgan em alta de 7,77%, Citigroup de 8,20% e Wells Fargo, de 8,00%. Entre as petroleiras, Chevron subiu 5,34% e ExxonMobil, 3,70%.

O setor de tecnologia também teve jornada forte, com Apple (+7,20%) e Microsoft (+6,84%). No industrial, Boeing chegou a recuar em parte do pregão, mas ganhou impulso na reta final e subiu 1,69%.

* Com informações do Estadão Conteúdo

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