Dólar opera sem direção definida com pressão internacional; Ibovespa sobe

Humor dos mercados globais segue impactado pelo aumento de casos de Covid-19 com a disseminação da variante Delta

  • Por Jovem Pan
  • 20/07/2021 11h52
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FERNANDA LUZ/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO Mão segura notas de dólar Dólar recua com mercados analisando impactos da inflação nos EUA

Os principais indicadores do mercado financeiro brasileiro operam nesta terça-feira, 20, pressionados pelo cenário internacional em meio ao aumento de casos de Covid-19 com a disseminação da variante Delta, considerada mais transmissível. No noticiário doméstico, investidores analisam o possível veto de Jair Bolsonaro (sem partido) ao fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões e as negociações para alterar pontos da reforma tributária. Por volta das 11h40, o dólar avançava 0,03%, a R$ 5,252. O câmbio abriu em queda, inverteu o sinal e chegou a alcançar a máxima de R$ 5,294, enquanto a mínima não passou de R$ 5,232. A divisa foi a R$ 5,250 nesta segunda-feira, 19, ao registrar alta de 2,64% — o maior aumento diário desde setembro de 2020. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, começou o dia em queda e passou a subir ao longo da manhã, operando praticamente estável, com alta de 0,24%, aos 124.695 pontos. O pregão da véspera encerrou com queda de 1,24%, aos 124.394 pontos — o menor valor desde o fim de maio.

O cenário internacional é marcado pelo aumento de casos de Covid-19 em diversos países por causa da disseminação da variante Delta do coronavírus. O crescimento do número de infecções pode levar ao retorno de medidas de isolamento social e desacelerar o processo de recuperação da economia global. A insegurança entre os investidores no início desta semana levou o Dow Jones, um dos principais índices do mundo, a registrar a maior baixa desde outubro, enquanto Bolsas da Europa também tiveram o pior desempenho desde novembro do ano passado. Na pauta doméstica, Bolsonaro indicou que pode vetar o aumento do fundo eleitoral para R$ 5,7 bilhões, após a aprovação Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022 por deputados e senadores, na semana passada. Ainda em Brasília, seguem as negociações entre o Ministério da Economia, o Congresso e setores econômicos sobre o texto da reforma tributária, principalmente no trecho que inclui a taxação de 20% sobre os dividendos.

 

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