Dólar volta a fechar em alta a R$ 5,61 após Trump afastar proposta de pacote fiscal

Presidente dos EUA pediu para negociadores republicanos abandonarem conversas com democratas em busca da aprovação de um pacote fiscal antes das eleições

  • Por Jovem Pan
  • 07/10/2020 20h58 - Atualizado em 07/10/2020 20h59
EFE/EPA/KEN CEDENO Trump disse que pode concordar com medidas mais pontuais, como estímulos às companhias aéreas

Após a sessão anterior, o dólar voltou a fechar em alta nesta quarta-feira, 7, a R$ 5,61. A perspectiva de estímulos fiscais continuou no radar, mas com resultados prováveis mais modestos do que o amplo pacote que estava sendo esperado. Investidores também avaliaram a ata da mais recente reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 106,07 ienes, o euro tinha alta a US$ 1,1764 e a libra avançava a US$ 1,2915, quase estável. O índice DXY, que mede o dólar ante outras moedas principais, recuou sem muito impulso, em baixa de 0,06%, a 93,630 pontos.

O desempenho dos mercados refletiu a decepção dos investidores após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar que não negociará um pacote fiscal bipartidário antes das eleições. Trump disse que pode concordar com medidas mais pontuais, como estímulos às companhias aéreas. Além disso, a ata do Fed esteve no foco. O documento reafirmou a postura acomodatícia da política monetária, com dirigentes vendo grandes riscos à perspectiva com a pandemia da Covid-19, embora também haja uma melhora recente na atividade econômica. Para o Canadian Imperial Bank of Commerce (CIBC), a ata não dá conta dos conturbados diálogos mais recentes sobre estímulos fiscais em Washington, por isso não é o instrumento ideal para prever o próximo passo do Fed, no quadro atual.

* Com informações do Estadão Conteúdo

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