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FMI aprova revisão de acordo à Argentina e libera empréstimo de US$ 4,7 bilhões

Argentina's President-elect Javier Milei gestures during a session at the Argentine Congress in Buenos Aires on November 29, 2023, where he is officially declared the winner of the runoff election. Milei, a 53-year-old political outsider, stormed to victory in elections 10 days ago pledging to ditch the peso for the US dollar and "dynamite" the central bank as ways of dealing with Argentina's long-running economic malaise. On Wednesday, he warned of months of "stagflation" -- inflation coupled with economic stagnation -- ahead. (Photo by JUAN MABROMATA / AFP)

O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou um desembolso de US$ 4,7 bilhões para o governo do presidente argentino Javier Milei, de acordo com um comunicado divulgado nesta quinta-feira, 1. Essa aprovação faz parte de um programa refinanciado de US$ 44 bilhões, o maior do credor, que passou por incertezas durante a campanha eleitoral. A diretoria do FMI tomou a decisão na quarta-feira, seguindo um acordo alcançado em Buenos Aires no início deste mês. A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, elogiou as medidas tomadas pelo novo governo para restaurar a estabilidade macroeconômica e enfrentar os desafios ao crescimento. No entanto, ela ressaltou que o caminho para a estabilização ainda é desafiador. O desembolso aprovado pelo FMI é maior do que o esperado inicialmente, dando ao novo presidente tempo para honrar os pagamentos da dívida com o Fundo antes de decidir se continuará com o programa atual ou se negociará um novo.

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Recentemente, o presidente Milei retirou algumas medidas de austeridade importantes de um pacote de reforma abrangente para apaziguar os legisladores. No entanto, o ministro da Economia, Luis Caputo, garantiu que a Argentina ainda cumprirá sua meta de “déficit zero”. Além disso, o FMI espera que os argentinos aumentem suas reservas externas líquidas para US$ 10 bilhões até o final do ano. O Fundo também espera que a política monetária adotada pelo presidente Milei evolua nos próximos meses, à medida que a desvalorização da moeda reflita na economia. O chefe de gabinete de Milei, Nicolas Posse, viajou para Washington esta semana e se reuniu com a número 2 do FMI, Gita Gopinath. No início de janeiro, Milei também se encontrou com Gopinath e com a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, durante o Fórum Econômico Mundial em Davos. Apesar do apoio do FMI, o Fundo reduziu drasticamente sua estimativa de crescimento para a Argentina, prevendo uma contração de 2,8% no PIB este ano, devido ao aumento da inflação. O presidente argentino tem pressionado por um “ajuste significativo de políticas” para enfrentar os desafios econômicos do país.

Publicado por Sarah Américo

*Reportagem produzida com auxílio de IA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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