Ibovespa fecha em alta de 0,30%, aos 130,3 mil pontos, com petróleo e foco nos EUA

Tensões entre Israel e Irã mantiveram os preços do combustível fóssil sob pressão de alta nesta quinta-feira (10); dólar fecha em R$ 5,58

  • Por Jovem Pan
  • 10/10/2024 18h40
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unsplash / Jason Briscoe ibovespa - bolsa de valores - stocks O giro financeiro se enfraqueceu na sessão, a R$ 17,2 bilhões. Na semana, o Ibovespa cai 1,09% e, no mês, cede 1,11%. No ano, recua 2,86%

Assim como o dólar, o Ibovespa manteve variação contida ao longo da tarde e conseguiu retomar a linha de 130 mil pontos, cedida no fechamento anterior pela primeira vez desde o começo de agosto. Nesta quinta-feira (10) contou com o apoio não apenas de Petrobras (ON +1,67%, PN +1,16%) e de Vale (ON +0,48%) como também da maioria das ações de grandes bancos (Itaú PN +0,55%, Bradesco ON +0,84%) à exceção de BB (ON -0,87%). Ao fim, o índice da B3 mostrava ganho de 0,30% na sessão, aos 130.352,86 pontos, entre mínima de 129.835,42 e máxima de 130.418,47,

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O giro financeiro se enfraqueceu na sessão, a R$ 17,2 bilhões. Na semana, o Ibovespa cai 1,09% e, no mês, cede 1,11%. No ano, recua 2,86%. O prosseguimento das tensões entre Israel e Irã, no Oriente Médio, manteve os preços do petróleo sob pressão de alta nesta quinta-feira, reaproximando o barril do Brent, a referência global, do limiar de US$ 80. Relatos de que Israel decidirá ainda nesta quinta sobre eventual ataque ao Irã, e de que os presidentes iraniano e da Rússia devem se reunir para discutir o conflito na região, sustentaram as cotações da commodity ao longo da sessão, em alta acima de 3,5% em Londres e Nova York.

Na ponta do Ibovespa, destaque nesta quinta para Cteep (+5,34%), Prio (+2,70%), Lojas Renner (+2,61%) e PetroReconcavo (+2,43%). No lado oposto, Azul (-5,99%), Carrefour (-2,71%), Klabin (-2,53%) e CSN (-2,47%). Em Nova York, os principais índices de ações fecharam em leve baixa, entre -0,05% (Nasdaq) e -0,21% (S&P 500).

Também na pauta desta quinta-feira, “os números de inflação em setembro nos Estados Unidos divulgados se mostraram mais pressionados do que o mercado antecipava. A leitura reforça a percepção de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) deve manter cautela com relação ao ritmo de corte de juros, na ordem de 25 pontos-base, especialmente depois de um relatório de empregos também acima do esperado”, diz Rodrigo Ashikawa, economista da Principal Claritas.

“A leitura acima do esperado para a inflação americana em setembro contribuía para apreciação adicional do dólar, que ontem já havia subido quase a R$ 5,59, no maior nível em quase um mês”, diz Patrícia Krause, economista-chefe para América Latina da Coface, referindo-se à tendência de alta para a moeda americana frente ao real, pela manhã, quando foram divulgados os dados de inflação nos EUA. No fechamento o dólar se estabilizou, sem variação, a R$ 5,5870.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Matheus Lopes

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