Mercado financeiro espera novo aumento da taxa básica de juros em janeiro, diz pesquisa

Entre os analistas ouvidos, 89% prevêem um aumento de 0,5 ponto percentual em dezembro, enquanto 53% esperam uma nova alta no mês seguinte; a Selic cresceu de 10,75% para 11,25% na última reunião

  • Por da Redação
  • 13/11/2024 16h54 - Atualizado em 13/11/2024 16h59
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Beto Nociti/BCB/Flickr Copom Banco Central As expectativas em relação à inflação também foram abordadas na pesquisa por meio do Questionário Pré-Copom (QPC)

Uma pesquisa realizada por meio do Questionário Pré-Copom (QPC) revela que a maioria dos participantes acredita que o Banco Central elevará a taxa Selic para 12,25% em janeiro. Entre os analistas ouvidos, 89% prevêem um aumento de 0,5 ponto percentual em dezembro, enquanto 53% esperam uma nova alta no mês seguinte. Na última reunião, a Selic cresceu de 10,75% para 11,25%. As expectativas em relação à inflação também foram abordadas na pesquisa. A média das respostas sugere que o IPCA deve encerrar 2024 em 4,60%, superando o teto da meta estabelecida em 4,50%. Já para o ano de 2025, a projeção é de uma inflação de 4,04%. Nesse sentido, a maioria dos analistas (49%) acredita que há um viés de alta para a inflação em ambos os anos analisados.

PIB 

No que diz respeito ao crescimento econômico, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve registrar um aumento de 3,1% em 2024. Esse crescimento é impulsionado por expectativas positivas em relação ao consumo das famílias, à Formação Bruta de Capital Fixo e às exportações. Para 2025, a previsão é de um crescimento mais modesto, de 1,9%.

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Mercado de trabalho 

A taxa de desemprego também foi outro ponto de destaque na pesquisa. A expectativa é que o índice feche 2024 em 6,4%, com a criação líquida de 1,803 milhão de novos postos de trabalho formais. No entanto, para 2025, há uma previsão de aumento do desemprego, que pode chegar a 7%. A média das respostas aponta para um déficit primário de R$ 67 bilhões em 2024 e R$ 98 bilhões em 2025. Além disso, a dívida bruta deve aumentar, passando de 78,0% do PIB em 2024 para 81,6% em 2025.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Victor Trovão

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