‘Ministro João Roma vai estender o auxílio emergencial’, diz Paulo Guedes 

Em cerimônia no Planalto, ministro da Economia voltou a cobrar aprovação da PEC dos Precatórios e da reforma do Imposto de Renda

  • Por Jovem Pan
  • 01/10/2021 12h14 - Atualizado em 01/10/2021 12h35
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Antonio Molina/Fortoarena/Estadão Conteúdo - 02/09/2021 O ministro da Economia, Paulo Guedes, fala à frente de um púlpito com a frase Pátria Amada Brasil atrás dele, na parede azul Declaração foi feita nesta sexta-feira, 1º, em cerimônia no Palácio do Planalto

Sem dar detalhes, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou, nesta sexta-feira, 1º, que o ministro da Cidadania, João Roma, vai estender o auxílio emergencial, que tem a última parcela prevista para outubro. A declaração foi feita em uma cerimônia no Palácio do Planalto sobre a Cédula de Produto Rural (CDV). “O ministro Tarcísio [da Infraestrutura] vai vender mais 22 aeroportos. O ministro Rogério Marinho [do Desenvolvimento Regional] vai terminar as obras que ficaram inconcluídas. O ministro João Roma [da Cidadania] vai estender o auxílio emergencial. Nós somos um time remando pelo Brasil”, disse. O governo federal tem pago o benefício em três valores diferentes (R$ 150, R$ 250 e R$ 375), a depender da configuração familiar.

Em sua fala, Guedes também voltou a cobrar a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios e da reforma do Imposto de Renda, como forma de viabilizar o Auxílio Brasil, programa social que irá substituir o Bolsa Família. “Precisamos da PEC dos Precatórios, que é o que assegura o nosso espaço para os programas sociais, e precisamos do Imposto de Renda. Ou seja, quem não pagava imposto nos últimos 25 anos, os super ricos, estão tendo que botar a mão no bolso e pagar só 15%. É claro que eles também vão ter que contribuir com o Brasil. O Congresso aprovando isso, a PEC dos Precatórios, e aprovando a reforma do IR, nós teremos garantido o Bolsa Família subindo mais de 60%, bem mais do que subiu a comida, o combustível, tudo isso. Esse programa já está garantido, praticamente, porque eu confio no Congresso, na capacidade de entrega do Congresso brasileiro”, disse. “O Congresso não tem falhado e vai continuar apoiando o nosso governo”, acrescentou.

O ministro da Economia também afirmou que o país está “decolando”, “apesar da crise hídrica, apesar de tudo isso, apesar da inflação subindo”. “O Brasil está decolando mais uma vez, apesar da crise hídrica, apesar de tudo isso, apesar da inflação subindo. O Brasil se levantou e começou a caminhar”, disse, sob aplausos. “O Brasil vai crescer, o Brasil vai gerar empregos. Diziam que nós íamos cair 10%, nós caímos 4%. Diziam que nós íamos ficar no fundo do poço, e nós voltamos em ‘V’. Dizemos que nós não íamos crescer e nós vamos crescer 5,5%. E dizem agora que no ano que vem nós não vamos crescer, e vamos crescer de novo”, finalizou.

Após o término do evento, a assessoria de imprensa do Ministério da Economia emitiu uma nota, na qual afirma que Paulo Guedes se equivocou ao dizer que a Cidadania estenderia o auxílio emergencial. O ministro, diz a pasta, se referia ao Auxílio Brasil. “O Ministério da Economia esclarece que o governo quer estender a proteção aos cidadãos em situação de vulnerabilidade com o novo programa social Auxílio Brasil, que substituirá o Bolsa Família. No contexto de explicar de onde sairão os recursos para financiar essa expansão de gastos, o ministro Paulo Guedes citou a necessidade de aprovação da Reforma do Imposto de Renda e também da PEC dos precatórios no Congresso Nacional. Em sua fala durante o evento de comemoração dos 1.000 dias de governo no Palácio do Planalto, nesta sexta-feira (01/10), o ministro falou em ‘Auxílio Emergencial’ em vez de ‘Auxílio Brasil'”, diz a íntegra do texto.

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