Relator da PEC Emergencial na Câmara nega alterações no texto aprovado pelo Senado
De acordo com deputado Daniel Freitas (PSL-SC), mudanças poderão ocorrer durante debates em plenário; texto que abre espaço para benefício deve ser votado nesta quarta-feira
O relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial na Câmara, deputado Daniel Freitas (PSL-SC), negou que fará alterações no texto aprovado pelo Senado na quinta-feira passada, 4. “Vamos levar ao plenário da Câmara dos Deputados exatamente o texto que veio do Senado, para então no plenário, se algum deputado ou bancada tiver algo a modificar, que assim seja feito”, afirmou no fim da manhã desta terça-feira, 9, após reunião com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A declaração afasta rumores da pressão do Executivo para alterações que desidratem o efeito de austeridade da medida. Segundo o relator, a PEC deve ser debatida em plenário na tarde de hoje e levada para votação em dois turnos nesta quarta-feira, 10.
A matéria passou pelo Senado com a emenda de limitar o benefício em R$ 44 bilhões. O governo federal aguarda a PEC ser aprovada também pelos deputados para então publicar a medida provisória que autoriza a retomada do auxílio. O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou que as parcelas serão de R$ 175 a R$ 375, dependendo da configuração familiar. O risco de desidratação da PEC voltou ao radar dos investidores após Bolsonaro sugerir nesta segunda-feira, 8, a criação de um texto paralelo para abranger reivindicações de que excluíssem membros da segurança pública dos medidas de austeridades propostas na PEC. “A bancada da segurança queria mudanças. Da minha parte, falei com relator que ele poderia correr risco de não aprovar se não mexesse em três artigos. Eram cinco, reduzimos para três”, disse o presidente.
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