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Em carta, alunos rebatem decisão de professores de aderir à paralisação
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Estadão Conteúdo
27/04/2017 12h48
Salvador- BA- Brasil- 25/07/2016- As escolas estaduais estão intensificando as atividades na preparação dos estudantes para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que acontece 5 e 6 de novembro deste ano. No Colégio Estadual Ruben Dário, no bairro de San Martin, em Salvador, a semana será de simulados. Para abranger todas as áreas do conhecimento, as provas começaram nesta segunda-feira (25) e prosseguem até quinta (28), oportunizando aos alunos do 3º ano do Ensino Médio e da Educação Profissional vivenciar situações semelhantes às do dia da avaliação.
Com o sonho de cursar Medicina, Leonardo Alves, 17 anos, destaca que o simulado contribui para aumentar a sua confiança. “Podemos avaliar nosso conhecimento e rever os pontos que precisamos melhorar. Também temos o apoio dos professores, que são bastante solícitos. Por meio de grupos online, realizamos uma troca de temas e assuntos que estão em mais evidência no momento. Isso nos deixa ainda mais preparados”.
Entusiasmado com a possibilidade de cursar Engenharia Química, Wallace Santos, 18, afirma que o aluno não pode se contentar apenas com o que aprende na sala de aula. “Estamos tendo a oportunidade de aperfeiçoar o nosso conhecimento com diversas atividades. Além da escola, os colegas se reúnem em grupos de estudo para podermos já obter, nos simulados, um bom resultado, nos capacitando a realizar uma boa prova do Enem”.
O professor de Língua Portuguesa, Antônio Almeida, diz que o suporte da unidade escolar é fundamental para o bom desempenho do estudante. “Fazemos um trabalho sempre visando o que é aplicado no exame. Com certeza, estas atividades dão uma maior oportunidade aos nossos alunos e os estimulam a concorrer em situação de igualdade com qualquer candidato. Além do simulado, a escola realiza as Olimpíadas de Matemática e Português, assim como o Clube de Leitura, desenvolvendo a interpretação de texto”. A Secretaria da Educação disponibiliza parEnsino Médio
Um grupo de 13 alunos do Colégio Santa Cruz, em São Paulo, publicou uma carta aberta para rebater um manifesto divulgado pelos professores da escola em adesão à greve geral em protesto contra as propostas de reformas trabalhista e previdenciária do governo.
A carta, redigida por dois alunos do terceiro ano do ensino médio e assinada por outros 11 colegas, circula nas redes sociais e em grupos de mensagens. O manifesto do corpo docente da escola foi divulgado nas redes sociais na segunda-feira. O colégio divulgou uma nota informando que os professores decidiram em assembleia aderir à paralisação. “Apesar de não apoiarmos a decisão, resguardamos o direito constitucional à greve. Programaremos a reposição das atividades previstas para esse dia, em que as aulas serão suspensas.”
Na carta aberta, endereçada aos professores, os alunos dizem que reconhecem “o direito à greve e à livre manifestação de ideias”, mas que acreditam “que o posicionamento contra a reforma da Previdência seja profundamente equivocado”.
Para eles, a decisão “passa ao largo das questões centrais envolvidas, apelando para noções generalistas de “justiça social”. Pauta-se em um maniqueísmo exacerbado e parte, desde a primeira linha, do pressuposto de que as reformas são ruins para o País e, especialmente, para os mais pobres. Essa forma de pensar apenas simplifica e empobrece o debate”, diz a carta.
Para os alunos, “ir contra a reforma da Previdência é também defender que um funcionário público continue recebendo em média três vezes mais que um trabalhador regular”, e que “a média de aposentadoria no Judiciário, de R$ 25,7 mil, não seja alterada.”
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