Equipe de resgate considera difícil desaparecidos estarem vivos no Sri Lanka
Nova Délhi, 30 out (EFE).- As autoridades do Sri Lanka têm poucas esperanças de encontrar as cerca de cem pessoas desaparecidas depois de um deslizamento de terra na quarta-feira, informaram à Agência Efe nesta quinta-feira fontes ligadas ao caso.
Embora fontes oficiais tenham garantido nas últimas horas que o número de desaparecidos havia chegado a 192 e o de mortos a seis, o coordenador militar do Centro de Gestão de Desastres do país, S. Imaduwage, disse à Efe que as estimativas é que haja cem pessoas soterradas.
O coordenador afirmou que até agora foram encontrados três corpos sem vida devido ao deslizamento de terra que soterrou dezenas de casas na cidade de Haldummulla, no distrito de Badulla (sul), na quarta-feira.
Outro porta-voz do Centro, K. Kodippili, disse que o número de casas que ficaram soterradas é de 60, bem menos que as 140 cogitadas anteriormente.
As operações de resgate, que contam com a participação de cerca de 500 soldados do Exército e do Centro Gestão de Desastres (DMC, sigla em inglês), continuarão a busca por sobreviventes, embora as possibilidades sejam poucas.
“O dano é enorme e dificilmente estão vivos”, declarou o coordenador militar.
Os trabalhos de busca avançam devagar devido às más condições meteorológicas e à dificuldade do terreno, no qual muitas das casas ficaram totalmente soterradas.
O deslizamento ocorreu na manhã de quarta-feira, a cerca de 200 quilômetros de Colombo, uma das capitais do país.
Cerca de 300 sobreviventes da catástrofe passaram a noite em várias escolas desta zona, especializada em produção de chá.
O Sri Lanka, que sofre duas monções por ano, foi afetada por fortes chuvas nas últimas semanas.
Os deslizamentos de terra e inundações são frequentes na Índia, no Nepal e no resto do sul da Ásia na época de chuvas mais intensas. Deslizamentos causados pelas fortes chuvas mataram 22 pessoas em junho no Sri Lanka. EFE
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