Estado Islâmico divulga vídeo com assassinato de 16 pessoas no Iraque

  • Por Agencia EFE
  • 23/06/2015 13h45

Cairo, 23 jun (EFE).- O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) divulgou nesta terça-feira um novo vídeo na internet mostrando o assassinato de 16 pessoas no Iraque, mortas de diferentes maneiras, entre elas baleadas, afogadas e com colares de explosivos.

Na gravação, cuja autenticidade não pôde ser comprovada, os reféns são acusados de “espionagem” e de formar grupos para matar dirigentes do EI em Mossul, capital da província de Ninawa.

O vídeo, com duração de pouco mais de sete minutos, começa com imagens de restos mortais resultado, supostamente, de um bombardeio da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos contra uma posição do EI em Mossul.

Antes de serem assassinadas, as vítimas reconheceram que trabalhavam como “espiãs” para o exército iraquiano e faziam parte de brigadas armadas dentro de Mossul destinadas a eliminar dirigentes do EI, que controla a cidade há mais de um ano.

A primeira série de assassinatos é o de quatro pessoas que são trancadas em um veículo estacionado no meio do deserto, que recebe uma granada, do tipo RPG, lançada por um jihadista. Depois, uma jaula com cinco pessoas é colocada dentro de uma piscina para que os homens morram afogados. A terceira série é de outras sete pessoas que recebem colares de explosivos que estouram em seguida. A gravação mostra o desmembramento dos corpos após a explosão.

Em um momento da gravação, uma voz em “off” tacha as vítimas de “espíritos sórdidos que aceitaram a humilhação e venderam as almas ao diabo para se transformarem em uma ferramenta fácil nas mãos dos inimigos da religião na guerra contra os muçulmanos”.

No final do vídeo, é possível ver um homem vivo em frente às últimas sete vítimas. Tanto os assassinados quanto a pessoa deixada viva estão vestindo o habitual macacão laranja que o EI coloca em suas vítimas.

Mossul e grandes áreas de Ninawa estão controladas pelo EI desde junho do ano passado, quando o grupo jihadista proclamou califado em territórios iraquianos e sírios. EFE

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