“EUA fracassarão como a URSS ao impor seu modelo ao resto do mundo”, diz Putin

  • Por EFE
  • 16/04/2015 12h00
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Putin foi entrevistado em programa de TV russo

EFE Putin

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assegurou nesta quinta-feira que os Estados Unidos fracassarão se tentarem impor seu modelo ao resto do mundo, da mesma forma que ocorreu com a União Soviética na Europa do Leste após a Segunda Guerra Mundial (1945).

“Depois da Segunda Guerra Mundial tentamos impor a muitos países da Europa Oriental nosso modelo de desenvolvimento e o fizemos pela força. É preciso reconhecê-lo”, disse Putin durante sua tradicional “Linha Direta”, na qual responde na televisão as perguntas dos cidadãos.

“Não há nada de bom nisso e continuamos sentindo as consequências hoje em dia”, disse em referência à imposição de regimes comunistas nos países que as tropas do Exército Soviético libertaram do jugo nazista e que depois integraram o Pacto de Varsóvia.

“Com grande semelhança, assim também se comportam hoje os norte-americanos ao tentar impor seu modelo praticamente em todo o mundo. Eles também fracassarão”, ressaltou.

Putin denunciou que os EUA “não precisam de aliados, mas de vassalos”, por isso que “nesse sistema a Rússia não pode coexistir”.

“Quero ressaltar que nós não temos o objetivo do renascimento de um império. Não temos ambições imperialistas”, afirmou.

Por sua vez, assegurou que a Rússia não considera nenhum país como inimigo, mas os terroristas e o crime organizado, embora tenha lembrado que seu potencial nuclear é similar ao dos EUA.

“A principal condição para o restabelecimento de relações normais (entre Rússia e Ocidente) é o respeito à Rússia e a seus interesses. Nós sempre defendemos relações normais com todos os Estados, tanto no Oriente como no Ocidente”, disse.

Putin acusou as potências ocidentais de estragar as relações ao impor por motivos políticos sanções econômicas pela ingerência russa na Ucrânia, mas negou que estas tenham representado um grande prejuízo para a Rússia.

Ao mesmo tempo, rejeitou as tentativas de pôr “no mesmo plano” o stalinismo e o nazismo nas vésperas do 70º aniversário da vitória sobre a Alemanha de Hitler que os russos comemorarão em 9 de maio, um dia mais tarde que o Ocidente, com um grande desfile militar na Praça Vermelha.

“Os nazistas anunciaram aberta e publicamente que um dos objetivos de sua política era o extermínio de etnias completas: ciganos e eslavos”, disse.

Enquanto isso, acrescentou, “com toda a monstruosidade do regime stalinista, apesar das repressões e inclusive deportações de povos inteiros, o stalinismo nunca se propôs seu extermínio”. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assegurou nesta quinta-feira que os Estados Unidos fracassarão se tentarem impor seu modelo ao resto do mundo, da mesma forma que ocorreu com a União Soviética na Europa do Leste após a Segunda Guerra Mundial (1945).

“Depois da Segunda Guerra Mundial tentamos impor a muitos países da Europa Oriental nosso modelo de desenvolvimento e o fizemos pela força. É preciso reconhecê-lo”, disse Putin durante sua tradicional “Linha Direta”, na qual responde na televisão as perguntas dos cidadãos.

“Não há nada de bom nisso e continuamos sentindo as consequências hoje em dia”, disse em referência à imposição de regimes comunistas nos países que as tropas do Exército Soviético libertaram do jugo nazista e que depois integraram o Pacto de Varsóvia.

“Com grande semelhança, assim também se comportam hoje os norte-americanos ao tentar impor seu modelo praticamente em todo o mundo. Eles também fracassarão”, ressaltou.

Putin denunciou que os EUA “não precisam de aliados, mas de vassalos”, por isso que “nesse sistema a Rússia não pode coexistir”.

“Quero ressaltar que nós não temos o objetivo do renascimento de um império. Não temos ambições imperialistas”, afirmou.

Por sua vez, assegurou que a Rússia não considera nenhum país como inimigo, mas os terroristas e o crime organizado, embora tenha lembrado que seu potencial nuclear é similar ao dos EUA.

“A principal condição para o restabelecimento de relações normais (entre Rússia e Ocidente) é o respeito à Rússia e a seus interesses. Nós sempre defendemos relações normais com todos os Estados, tanto no Oriente como no Ocidente”, disse.

Putin acusou as potências ocidentais de estragar as relações ao impor por motivos políticos sanções econômicas pela ingerência russa na Ucrânia, mas negou que estas tenham representado um grande prejuízo para a Rússia.

Ao mesmo tempo, rejeitou as tentativas de pôr “no mesmo plano” o stalinismo e o nazismo nas vésperas do 70º aniversário da vitória sobre a Alemanha de Hitler que os russos comemorarão em 9 de maio, um dia mais tarde que o Ocidente, com um grande desfile militar na Praça Vermelha.

“Os nazistas anunciaram aberta e publicamente que um dos objetivos de sua política era o extermínio de etnias completas: ciganos e eslavos”, disse.

Enquanto isso, acrescentou, “com toda a monstruosidade do regime stalinista, apesar das repressões e inclusive deportações de povos inteiros, o stalinismo nunca se propôs seu extermínio”.

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