Eurocâmara classifica como “momento histórico” a libertação de Tymoshenko

  • Por Agencia EFE
  • 22/02/2014 18h02

Bruxelas, 22 fev (EFE).- O presidente do Parlamento Europeu (PE), Martin Schulz, avaliou positivamente neste sábado a libertação da ex-primeira-ministra a ucraniana e líder opositora Yulia Tymoshenko, um feito com que qualificou de “momento histórico para a Ucrânia e para a Europa”.

“Meus pensamentos estão com Yulia, sua família e seus seguidores”, declarou o presidente do PE em comunicado sobre a libertação de Tymoshenko, condenada em 2010 a sete anos de prisão por abuso de poder e que hoje deixou a clínica onde estava internada desde maio de 2012 devido a uma hérnia de disco, pouco depois que a Rada Suprema (Parlamento), controlada agora pela oposição, destituiu o presidente do país, Viktor Yanukovich.

Schulz dedicou palavras de agradecimento ao ex-presidente do PE Pat Cox e ao ex-mandatário da Polônia, Aleksander Kwasniewski, por sua dedicação a ajudar a preparar as bases para essa libertação.

“A delegação do PE já está em Kiev neste momento histórico”, assinalou.

Schulz destacou, ainda, a importância do anúncio das eleições presidenciais antecipadas na Ucrânia previstas para 25 de maio.

“A mudança está chegando à Ucrânia. Presto homenagem aos que protestam de maneira pacífica e que mantenham a calma”, acrescentou.

Por sua vez, o presidente do Partido Popular Europeu (PPE), Joseph Daul, manifestou em comunicado o “enorme alívio” de seu partido diante da libertação de Tymoshenko, “após quase três anos de prisão injusta, motivada por razões políticas”.

“Yulia Tymoshenko foi uma fonte constante de orgulho e inspiração para todos nós na família do PPE”, assegurou Daul, que acrescentou que sua liberdade constitui uma conquista não só para ela e sua família, mas também para todos os que acham em uma Ucrânia europeia ancorada na democracia, os direitos humanos e o Estado de Direito.

O presidente do PPE afirmou que seu partido continua apoiando a “os ucranianos que buscam um país mais democrático, próspero e europeu” e ressaltou que a UE deve garantir que esses ideais se mantêm no centro do futuro processo de reformas. EFE

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