Exército egípcio frustra atentado suicida reivindicado pelo EI

  • Por Agencia EFE
  • 15/07/2015 11h06
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Cairo, 15 jul (EFE).- As forças armadas do Egito anunciaram que frustraram nesta quarta-feira um atentado suicida contra militares ao leste do Cairo, enquanto o braço egípcio do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) assegurou que o ataque aconteceu e causou baixas entre os soldados.

Segundo o porta-voz do Exército, Mohammed Samir, os militares destruíram o carro-bomba e mataram o suicida que pretendia explodir o veículo na zona de Katameya, sem que o ataque tenha causado vítimas nas fileiras militares.

O porta-voz explicou em comunicado que um carro utilitário se aproximou do posto militar e como não parou, os soldados abriram fogo.

O motorista foi mortos e o veículo, carregado com tonelada e medida de TNT, explodiu.

O grupo jihadista Wilayat Sina (Província do Sinai), filial egípcia do EI, que reivindicou o ataque em comunicado divulgado nas redes sociais, ofereceu uma versão diferente.

“Um leão dos leões do Estado Islâmico” atacou um acampamento militar no monte Al Yalala, situado na estrada que une Katameya (província do Cairo) com Ain Sojna (província de Suez), afirmou Wilayat Sina.

O grupo detalhou que um jihadista, que responde ao nome de Abu Dayana, explodiu o carro-bomba que conduzia dentro do acampamento, o que provocou “grandes perdas”.

O texto diz, além disso, que as Forças Armadas fecharam os acessos a essa estrada e “silenciaram os detalhes da operação”.

Segundo os extremistas, este ataque foi cometido como vingança pela participação dos membros desse acampamento militar na morte de seis jihadistas que estavam no deserto de Al Sharkeya, no ano passado.

O Exército egípcio enfrenta grupos armados radicais no Sinai, que aumentaram seus ataques contra as autoridades desde o golpe de Estado militar que em 3 de julho de 2013 derrubou o então presidente, o islamita Mohammed Mursi.

Um total de 252 supostos terroristas morreram entre 1 e 11 de julho em operações das forças de segurança no norte da Península do Sinai, segundo o Exército. EFE

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