Fiesp estima que PIB deve recuar ainda mais até o fim do ano

  • Por Agência Brasil
  • 29/05/2015 17h51
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SÃO PAULO,SP,26.03.2015:CAMPANHA "MAIS-MULHERES-NA-POLITICA" - Paulo Skaf durante primeiro ato da campanha ?Mais Mulheres na Política? nesta quinta-feira (26), no auditório da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) na Avenida Paulista, região Central de São Paulo (SP). A meta é garantir na reforma política que a partir das próximas eleições 30% das vagas dos legislativos se destinem a mulheres, não importando o regime político que venha a ser aprovado do debate que acontece atualmente. (Foto: Leonardo Benassatto/Futura Press/Folhapress) Leonardo Benassatto/Futura Press/Folhapress Paulo Skaf defende terceirização

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) informou, por meio de nota, não ter sido surpreendida com o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre, divulgado nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A entidade estimou que a economia do país deverá recuar ainda mais no segundo trimestre, com o PIB devendo fechar o ano com uma redução de  2% e a indústria 5%.

“Os dados do IBGE confirmam o que nós já sabíamos. O primeiro trimestre foi ruim, mas o mais grave é que a situação não para de piorar. Os indicadores do segundo trimestre, tanto do IBGE quanto da Fiesp, mostram um agravamento da retração”, disse, em nota, o presidente da Fiesp e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Paulo Skaf.

Os dados das Contas Nacionais Trimestrais, divulgados esta manhã pelo IBGE, mostram que no primeiro trimestre deste ano o PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país, registrou uma redução de 0,2% na comparação com o trimestre anterior (outubro, novembro e dezembro de 2014), quando a economia cresceu 0,3%. Nos três primeiros meses deste ano, o PIB ficou em R$ 1,4 trilhão.

Os dados mostram ainda que, quando comparado com o primeiro trimestre de 2014, o PIB do primeiro trimestre deste ano caiu 1,6%, a maior redução desde o segundo trimestre de 2009 (-2,3%). Segundo o IBGE,  o Produto Interno Bruto acumula queda de 0,9% em 12 meses.

“Nesse cenário de forte retração, o governo ainda defende o aumento da arrecadação sobre a indústria, ampliando em 150% a alíquota de contribuição previdenciária sobre o faturamento. A necessidade do ajuste fiscal é inquestionável, mas o governo tem que fazê-lo a partir do corte dos seus gastos, e não do aumento dos impostos para a sociedade”, destaca ainda a nota da Fiesp.

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