Habitantes da Guiana vão às urnas para eleições gerais

Georgetown, 11 mai (EFE).- Os habitantes da Guiana vão nesta segunda-feira às urnas para decidir o futuro da nação caribenha, onde o atual partido governante acumula mais de duas décadas no poder, em eleições que serão supervisadas por vários equipes de observadores regionais e internacionais.

Um total de 2.999 centros de votação abriram suas portas às 6h local (7h, em Brasília) e um dos primeiros a comparecer às urnas foi David Granger, líder da coalizão opositora formada pelo Partido de União Nacional (APNU, por sua sigla em inglês) e a Aliança por uma Mudança (AFC, por sua sigla em inglês).

Granger disputa este pleito com o presidente atual, Donald Ramotar, do Partido Progressista do Povo (PPP) que procura prolongar seu mandato de mais de 20 anos no poder.

O líder da oposição disse à imprensa local que está extremamente confiante em conseguir a vitória.

Segundo as autoridades locais, espera-se que na quarta-feira sejam divulgados os primeiros resultados deste pleito aos quais foram convocados mais de 440 mil cidadãos.

Nestas eleições, os habitantes dos dez conselhos regionais do país sul-americano elegerão 25 dos 65 membros que conformarão a Assembleia Nacional.

Os outros integrantes desse órgão serão depois eleitos a partir de uma lista nacional de candidatos do partido político que ganhar por maioria dos votos no pleito.

O povo também pode votar diretamente por seu candidato a ocupar a cadeira de presidente e ganhará quem obtiver a maior quantidade de votos.

Estas eleições contam com observadores do Centro Carter, fundação do ex-presidente americano Jimmy Carter, dos países da Comunidade do Caribe (Caricom) e a Organização dos Estados Americanos (OEA).

A coalizão opositora promete acabar com a corrupção, o racismo e a delinquência se alcança a vitória.

Enquanto isso, o PPP e o atual presidente da Guiana, Donald Ramotar, prometeram continuar com o plano de progresso econômico do país.

Guiana realizou suas últimas eleições gerais em novembro de 2011, quando o PPP obteve 48,62% do voto, enquanto a APNU recebeu 40,83% e a minoritária AFC o resto.

A ex-colônia britânica é membro da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). EFE