Hipótese de atentado terrorista no Museu Judeu de Bruxelas ganha força

  • Por Agencia EFE
  • 26/05/2014 14h35
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Bruxelas, 26 mai (EFE).- A tese de que o ataque onde três pessoas morreram e uma ficou gravemente ferida no sábado no Museu Judeu de Bruxelas foi um atentado terrorista está ganhando força entre as autoridades belgas, que decidiram nesta segunda-feira transferir o caso da procuradoria local à federal, competente nesses temas.

A porta-voz da Procuradoria-Geral, Wenke Roggen, disse em entrevista coletiva que o fato de que os assassinatos tenham sido cometidos “a sangue frio, com determinação e em pouco mais de um minuto” faz pensar que podem ter motivação terrorista.

Por isso, ao juiz que estava conduzindo o caso por assassinato e tentativa de assassinato, se somou agora um novo juiz especializado em terrorismo, acrescentou a porta-voz.

Roggen contou que, além disso, foi alterada a qualificação dos fatos, que antes eram considerados “homicídio” e “tentativa de homicídio” e, agora, de maneira suplementar, passaram a ser considerados um ataque terrorista.

A Procuradoria revelou que, com o objetivo de obter pistas que conduzam à identificação do autor dos fatos, a polícia está analisando desde sábado “milhares de imagens” captadas por câmeras e que interrogou diferentes testemunhas, algumas das quais “forneceram informações que podem ser úteis”.

O ataque de sábado custou a vida de um casal israelense que visitava Bruxelas e de uma mulher francesa, enquanto o recepcionista do museu, um jovem belga de 25 anos, está entre a vida e a morte. EFE

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