Inquérito apura responsabilidade no caso do garoto atacado por tigre
Um inquérito apura a responsabilidade no caso do garoto que teve braço amputado após ataque de tigre no Zoológico Municipal de Cascavel, no Paraná. A Polícia Civil disse que tanto o pai do menino quanto a guarda patrimonial do zoológico podem responder pelo crime de lesão corporal.
Imagens mostram que a criança de 11 anos entrou em área restrita e brincava com o tigre bem próximo as grades de segurança. Ao colocar o braço entre as grades da jaula, o menino foi atacado pelo tigre, que tem três anos e foi criado em cativeiro.
O menino teve o braço direito amputado na altura do ombro e está internado no Hospital Universitário da cidade. Em entrevista à Izilda Alves, o delegado Denis Zortea disse que o inquérito foi instaurado e explicou o andamento das investigações.
*Ouça os detalhes no áudio
Segundo a polícia, testemunhas contam que o pai foi alertado por visitantes, mas deixou a criança brincar perto dos animais. O médico veterinário Walmor Passos, responsável pelo Zoológico Municipal de Cascavel, explicou que o animal “viu a criança como uma caça”.
De acordo com a polícia, a criança de 11 anos mora em São Paulo e foi passar férias na casa do pai em Cascavel. O menino voltaria nesta quinta-feira para a casa da mãe, que seguiu para o Paraná para acompanhar o tratamento do filho.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.