Israel responsabiliza regime de Assad por ataque contra suas tropas
Jerusalém, 19 mar (EFE).- O ministro da Defesa de Israel, Moshe Yaalon, responsabilizou nesta quarta-feira o regime do presidente sírio, Bashar al Assad, pelo ataque cometido na terça-feira contra uma patrulha na fronteira, o pior sofrido pelo exército israelense desde que há três anos começou a guerra civil na Síria.
Em represália, a aviação israelense bombardeou horas depois, por duas ocasiões, a última nesta madrugada, posições do exército sírio na região vizinha de Kuneitra.
“Consideramos o regime de Assad responsável pelo ocorre em seu território e se continuar cooperando com os grupos terroristas que atentam contra o Estado de Israel pagará um alto preço por suas ações”, disse Yaalon em comunicado.
O Ministro da Defesa confirmou que ontem à noite “aparatos da força aérea israelense atacaram posições do exército sírio que ajudaram no ataque terrorista contra uma patrulha do exército israelense”, no qual quatro soldados israelenses ficaram feridos, um deles em estado grave.
Yaalon afirmou que seu país não tolerará “nenhuma violação de soberania” e advertiu de Israel responderá “com determinação e força a todos aqueles que trabalham contra nós, em qualquer momento e lugar, como fizemos ontem à noite”.
“Continuaremos atuando com responsabilidade e discrição para manter a segurança dos cidadãos de Israel”, ressaltou.
Um comunicado das forças armadas israelenses confirmou também o segundo bombardeiro e informou que caças-bombardeiros atingiram uma instalação de treino do exército sírio, quartéis militares e postos de artilharia na cidade de Kuneitra.
O atentado na fronteira ocorreu cinco dias depois que um comboio militar israelense foi alvo de outro ataque, que não deixou vítimas, em uma zona conhecida como Har Dov, nas disputadas Fazendas de Shaba, localizada na fronteira entre Israel, Líbano e Síria.
O exército israelense responsabilizou pela ação o grupo xiita libanês Hezbollah, e em represália bombardeou duas de suas instalações no sul do Líbano. EFE
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