Maioria dos russos prefere Trump a Hillary como presidente dos EUA

  • Por EFE
  • 13/10/2016 11h49
As Mulheres que apoiam Donald Trump

A maioria de russos prefere que o empresário Donald Trump, que concorre pelo Partido Republicano, seja o ganhador das eleições presidenciais nos Estados Unidos e não Hillary Clinton, candidato do Partido Democrata.

Segundo uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (13), pela fundação Opinião Pública, 44% dos russos acredita que a vitória de Trump favoreceria os interesses da Rússia, e só 7% pensam o mesmo no caso de vitória de sua adversária.

Para 37% dos entrevistados, as relações bilaterais melhorariam se Trump for o novo presidente, 35% acreditam que elas permanecerão como estão e só 6% opinaram que piorarão.

Já 35% acreditam que as relações russo-americanas piorarão se Hillary se tornar presidente dos EUA, outros 35% que não mudarão e 10% que serão melhores do que agora.

Já 38% dos participantes da pesquisa disseram ter uma imagem positiva de Trump, e 20%, negativa; enquanto 61% dos russos afirmaram não ter boa impressão de Hillary, que desperta simpatia só em 8% dos entrevistados.

Quanto às previsões de vitória, 37% apostam que ela será de Trump e 31% disseram que a vencedora será a candidata democrata.

O presidente russo, Vladimir Putin, que elogiou Trump em várias ocasiões Trump, afirmou ontem que está disposto a trabalhar com qualquer um dos candidatos, mas só se o novo presidente dos EUA quiser cooperar com a Rússia. Além disso, ele classificou como “muito difícil” o diálogo com o governo Barack Obama.

“Praticamente não há diálogo”, ressaltou Putin, que acusou Washington de querer ditar suas condições a outros países “em quase todas as questões”.

Putin afirmou que nos EUA “agora o tema número um em todas as campanhas eleitorais é a Rússia”, mas acusou os dois candidatos de abusar “da retórica antirrussa” e envenenar as relações.

“Não se deve utilizar a Rússia como moeda de troca na luta política interna. Isso é, no mínimo, pouco sério”, ressaltou Putin, que acusou Hillary em 2011 de instigar os maiores protestos antigovernamentais na Rússia em 20 anos.

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