Mais de 50 jihadistas mortos na fronteira da Síria com o Líbano
(atualiza número de vítimas).
Beirute, 2 ago (EFE).- Pelo menos 50 combatentes islamitas morreram neste sábado em vários ataques de forças leais ao regime de Bashar al Assad na região de Al Qalamoun, na fronteira da Síria com o Líbano, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Os mortos eram membros do grupo radical Estado Islâmico (EI), da Frente al Nusra – afiliada da Al Qaeda na Síria – e de outras brigadas jihadistas.
Os ataques aconteceram nos arredores das localidades de Al Yaba e de Al Qalamoun, foram realizados por soldados sírios, soldados das Forças de Defesa Nacional, que são milícias de civis pró-governo, e membros da organização xiita libanesa Hezbollah.
Enquanto isso, continuam os confrontos entre os islamitas e os leais ao regime na região de Yarud al Qalamun.
Os islamitas atacaram hoje vários postos de controle militares e do Hezbollah em Deir Atiye, na mesma região, e mataram sete partidários do governo de Damasco, entre eles quatro milicianos do Hezbollah.
A agência de notícias oficial síria, Sana, que citou uma fonte militar, acrescentou que o exército abortou uma tentativa de grupos “terroristas” de se infiltrarem o território sírio pelo Líbano.
Entre novembro e março passados, Al Qalamoun foi cenário de uma ofensiva das forças armadas sírias para expulsar aos insurgentes.
Nas últimas semanas, os confrontos foram retomados em Al Qalamoun, após uma série de operações militares para acabar com os últimos destroços dos jihadistas nas cavernas e zonas montanhosas do limite entre Síria e o Líbano.
Pelo menos seis combatentes iranianos seguidores do regime de Assad morreram em ataques de milicianos islamitas opositores na área de Un Sharshuh e em Al Houla, no norte da província centralde Homs, segundo o Observatório. EFE
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