Milhares de pessoas se manifestam no México contra casamento gay e aborto

Guadalajara (México), 25 jul (EFE).- Entre 5.000 e 10.000 pessoas se manifestaram neste sábado em Guadalajara, capital do ocidental estado mexicano de Jalisco, contra do aborto, dos casamentos homossexuais e da possibilidade que estes possam adotar crianças.

A manifestação foi convocada por uma coalizão de 230 organismos civis denominada “Jalisco é um pelas crianças” e avalizada pelo cardeal Francisco Robles Ortega, arcebispo católico de Guadalajara.

A intenção da manifestação era ser “uma festa” e “um ato propositivo”, disse à Agência Efe Luis Antonio Martínez, parte do comitê organizador.

“A intenção é festejar quatro coisas: o ao casamento entre homem e mulher, o direito das crianças a ter mãe e pai, o direito dos pais de educar seus filhos e o sim à vida desde o nascimento até a morte natural”, afirmou.

Martínez, membro do Centro Jurídico Internacional de Direitos Humanos, garantiu que esta manifestação é uma iniciativa de cidadãos e organismos religiosos não clericais “em favor da vida”.

A manifestação levantou polêmica entre diversos setores favoráveis e opostos à decisão da Suprema Corte de Justiça da Nação de declarar inconstitucionais as legislações estaduais que limitam o casamento à união entre homem e mulher.

Martínez pediu aos ministros da Corte para levar em conta as “centenas de pessoas que são a favor do casamento entre homem e mulher”.

Em um ponto do trajeto, um grupo de oito jovens confrontou os manifestantes com palavras de ordem a favor da comunidade homossexual.

Inclusive uma família de manifestantes se aproximou para dialogar com os jovens por vários minutos, sem que fossem registrados incidentes de violência.

Os manifestantes vestiam branco e levavam balões de cores rosa e azul que simbolizavam “a infância” e “o homem e a mulher unidos em casamento”, explicaram os organizadores.

A manifestação terminou com discursos de pais de família e líderes sociais, enquanto um mariachi entoava uma composição musical.

As organizações pretendem realizar outras manifestações nos próximos meses. EFE

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