Ministério Público Federal inspeciona local atingido por incêndio em Santos

  • Por Agência Brasil
  • 08/04/2015 21h39
SANTOS, SP, 05.04.2015: INCÊNDIO-SP - O incêndio que começou na quinta-feira (2) pela manhã, na empresa Ultracargo, situada no bairro da Alemoa em Santos, litoral sul de São Paulo, já chega no quarto dia. No sábado (4) o fogo se alastrou para mais um tanque. Já é o sexto atingido pelo fogo até o momento. Os bombeiros continuam trabalho incessantemente no combate ao fogo e no resfriamento dos demais tanques para que o incêndio não se alastre ainda mais. (Foto: Flavio Hopp/Brazil Photo Press/Folhapress) Folhapress Incêndio em Santos iniciou na última quinta-feira

O Ministério Público Federal (MPF) inspecionou, na manhã de hoje (8), a área do incêndio em tanques de combustível, da empresa Ultracargo, que começou na última quinta-feira (2), em Santos.

Na visita ao local, o procurador da República Antonio José Donizetti Molina Daloia e mais três técnicos do MPF  questionaram os representantes do Corpo de Bombeiros, da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) do estado de São Paulo, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da empresa Ultracargo sobre as medidas tomadas no combate ao fogo e à poluição ambiental.

“O objetivo da vistoria é fazer uma avaliação preliminar das consequências do incêndio e identificar providências a serem adotadas pelos órgãos competentes para a preservação do meio ambiente e das condições de saúde e segurança da população no entorno”, disse Daloia, em nota.

Ontem (7) à noite, a Cetesb divulgou dados sobre o meio ambiente em Santos, que vem sendo monitorado. A qualidade do ar estava boa na unidade de monitoramento instalada no Bairro Bom Retiro, a 3 quilômetros do local do incêndio.

Já o resultado da coleta de água nos rios indicaram que o teor de oxigênio dissolvido e a temperatura da água são prejudiciais para a vida aquática. Foi constatada também a presença de combustível nos rios, o que pode ter provocado a mortandade de peixes observada na região.

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