Motorista do Uber é acusado de homicídio doloso após atropelar menina nos EUA
San Francisco, 9 dez (EFE).- Um motorista da companhia de transporte compartilhado Uber foi acusado nesta terça-feira de homicídio culposo de uma menina de seis anos, atropelada por Syed Muzaffar em San Francisco (EUA) na noite de 31 de dezembro de 2013.
O serviço Uber vem sendo protagonista de várias polêmicas que estão afetando a credibilidade da companhia em todo o mundo.
O gabinete do promotor público do Distrito de San Francisco divulgou hoje um comunicado no qual anunciou que apresentou acusações contra Muzaffar por homicídio doloso.
O homem não trabalha atualmente para o Uber, mas segundo a polícia ele estava empregado pela companhia e em busca de passageiros na noite do acidente.
Após ser emitida uma ordem de prisão contra Muzaffar na semana passada, o ex-motorista foi voluntariamente para a delegacia, onde foi detido até ser libertado sob pagamento de fiança de US$ 50 mil.
Muzaffar deverá comparecer em um tribunal da cidade na quarta-feira, quando serão lidas as acusações contra ele.
Em 31 de dezembro do ano passado, Muzaffar circulava pelas ruas de San Francisco quando virou à direita com seu veículo em uma rotatória quando o sinal estava verde e atropelou Sophia Liu, sua mãe e a seu irmão de quatro anos, que estavam atravessando a rua. Todos ficaram feridos mas a menina não resistiu.
Segundo o gabinete do promotor, Muzaffar não transportava nenhum passageiro a bordo quando aconteceu o atropelamento, mas realmente estava trabalhando para o Uber e buscando possíveis clientes por meio do aplicativo.
O Uber, no entanto, negou que o motorista estivesse trabalhando para a companhia quando aconteceu o acidente.
A companhia de transporte compartilhada, que tem sua sede justamente em San Francisco, envolveu-se nos últimos dias em várias polêmicas: foi processada pelas autoridades de Portland (EUA) e proibida na Holanda, Espanha e Nova Délhi, neste caso por causa da acusação de que um motorista que usava o aplicativo estuprou uma mulher. EFE
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