MP apresenta recurso contra decisão do caso de desabamento do Metrô em SP

  • Por Estadão Conteúdo
  • 10/01/2017 21h52
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Brasil, São Paulo, SP. 12/01/2007. Desabamento nas obras do metrô na estação Pinheiros, na Avenida das Nações Unidas (Marginal Pinheiros), altura do número 7.200, zona oeste de São Paulo, nesta sexta. - Crédito:CLAYTON DE SOUZA/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Codigo imagem:6912 CLAYTON DE SOUZA/ESTADÃO CONTEÚDO Desabamento nas obras do metrô na estação Pinheiros abriu cratera e deixou sete mortos em janeiro de 2007

O procurador-geral de Justiça de São Paulo apresentou recurso especial ao Superior Tribunal de Justiça por entender que os responsáveis pela tragédia da cratera do Metrô “foram negligentes”. Sete pessoas morreram após o desmoronamento do canteiro abrir uma cratera de mais de 80 metros de diâmetro e 30 de profundidade, em 2007.

“Diante do quadro, era previsível que o desabamento poderia ocorrer”, assinala Gianpaolo Smanio, chefe do Ministério Público paulista.

“Ainda assim, os réus determinaram o prosseguimento das obras, agindo, portanto, com imprudência. Além disso, no dia do acidente, ao perceber o agravamento da situação, foram negligentes, ao não determinar o isolamento da área, o que acabou levando à morte de pessoas que estavam do lado de fora do canteiro de obras.”

Em outubro de 2016, a Justiça de São Paulo inocentou todos os 14 acusados pelo acidente na obra da Estação Pinheiros. A cratera engoliu casas, três carros, três caminhões e um micro-ônibus que passava pela região.

Entre os réus da ação penal, cinco eram funcionários do Metrô e nove do consórcio responsável pelo obra ou de empresas terceirizadas.

As obras da Linha 4-Amarela eram realizadas pelo Consórcio Via Amarela, liderado pela Odebrecht. As empresas OAS, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez também faziam parte do consórcio.

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