Alberto Fernández critica retirada de livros LGBTQIA+ de escolas em cidade espanhola
Presidente argentino disse que hoje em dia na Espanha os ‘libertários discriminam e censuram’ e afirmou repudiar ‘qualquer tentativa de discriminação e censura’
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, criticou neste domingo, 17, a decisão da Justiça da Espanha de retirar 32 livros com temática LGBTQIA+ de 11 escolas da província de Castellón. “A justiça espanhola, a pedido de advogados de extrema-direita ligados ao Vox (partido), eliminou das bibliotecas das escolas de uma cidade da Comunidade Valenciana os livros que atendem e promovem o respeito à diversidade, afetando assim os direitos da população LGBT”, afirmou Fernández em seu perfil no Twitter. Entre os livros retirados está “O fim do armário”, do jornalista argentino Bruno Bimbi. Fernández elogiou o jornalista e afirmou ter lido a publicação. “Bruno é um jornalista maravilhoso que conheci durante o debate do casamento igualitário. Tive o prazer de ler justamente esse livro, que me ajudou muito a abrir minha mente”, acrescentou. Segundo Fernández, hoje em dia os “libertários discriminam e censuram” na Espanha. “Mas quero dizer que repudio qualquer tentativa de discriminação e censura onde quer que ocorra”, concluiu.
La justicia española, a instancias de abogados de extrema derecha vinculados a VOX,eliminó de las bibliotecas de las escuelas de una ciudad de la Comunidad Valenciana libros que atienden y promueven el respeto a la diversidad, afectando de ese modo derechos de la población LGBT. pic.twitter.com/GmBYmdoNSM
— Alberto Fernández (@alferdez) October 17, 2021
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