Alemanha recomenda que vacina de Oxford não seja aplicada em idosos
Justificativa dada por órgão regulador do país foi de que não há dados suficientes sobre o efeito da vacina em pessoas acima dos 65 anos
O Instituto Robert Koch, órgão que regula administração de vacinas na Alemanha, recomendou nesta quinta-feira, 28, que os imunizantes desenvolvidos pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca não fossem administrados em idosos acima dos 65 anos de idade. A justificativa dada pelo órgão foi de que não há dados suficientes até o momento para saber o grau de efetividade das vacinas nessa faixa etária. O anúncio ocorre poucos dias após o ministro da Saúde do país, Jens Spahn, afirmar que considera mudar o grupo prioritário da vacina na Alemanha, focando em pessoas mais jovens com comorbidades e em grupos médicos.
A Alemanha iniciou a vacinação entre idosos no dia 26 de dezembro com imunizantes da Pfizer/BioNtech, sendo o terceiro país europeu a fazê-lo. No início da semana, um porta-voz da Universidade de Oxford afirmou à imprensa que os estudos da vacina mostraram resposta similar entre os mais velhos e os mais novos, com alta eficácia. “Os dados preliminares de eficácia nos adultos mais velhos embasam a importância da vacinação para essa parte da população”, afirmou comunicado da universidade. Até o momento, a União Europeia encomendou 300 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca para aplicação nos habitantes. A farmacêutica informou que enfrenta dificuldades de produção e não conseguirá atender à demanda com rapidez.
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