Após um ano e meio em vigor, Chile encerra toque de recolher para conter Covid-19
Queda consecutiva de casos no país latino foi usada como justificativa para suspensão das restrições
Com uma das barreiras sanitárias mais rigorosas de toda a América Latina, o Chile saiu nesta sexta-feira, 1º, do estado de catástrofe decretado pelo governo no início da pandemia. Com isso, o toque de recolher imposto a todo o país em março de 2020, após a primeira morte por Covid-19, foi encerrado e os comércios puderam aumentar seu horário de funcionamento. A princípio, a medida de recolher valia das 22h às 5h, mas os horários de restrição foram mudando de acordo com o avanço da pandemia no país. O término das medidas foi anunciado na última segunda-feira, 27, após a reabertura do país para estrangeiros vacinados ser anunciada. A justificativa dada pelo país para descartar o estado de catástrofe foi a queda consecutiva de casos da doença.
“Este estado de catástrofe permitiu que as Forças Armadas colaborassem no controle e supervisão das medidas de emergência que o governo teve que adotar”, justificou o presidente Sebastián Piñera durante o anúncio. A limitação de capacidade de ocupação de alguns locais continua vigente, assim como o isolamento de infectados. Do início da pandemia até o momento, o Chile teve 1,6 milhão de casos de Covid-19 e mais de 45 mil mortes ocasionadas pela doença. No momento, o país tem 378 pacientes internados em unidades de tratamento intensivo. De acordo com a plataforma Our World In Data, 74% da população do país foi totalmente vacinada até o momento. Algumas faixas etárias estão recebendo a terceira dose do imunizante.
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