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Argentina fica no escuro após incêndio provocar falha no sistema de alta tensão

Passageiros aguardam na estação de trem Constitución, em Buenos Aires, em 1º de março de 2023, após uma interrupção causada por um incêndio que afetou o sistema de alta tensão

Parte da Argentina, como Buenos Aires, Santa Fé, Córdoba, Cuyo e Patagônia, além de várias outras províncias, ficou no escuro na quarta-feira, 1, após um incêndio provocar falhas no sistema de alta tensão e gerar um grande corte de energia elétrica. O corte afetou a rede de metrô, linhas ferroviárias e centenas de semáforos. “O apagão é grande, afeta várias províncias. Em um momento de temperatura elevada, como hoje em grande parte do país, o setor elétrico demandava 25.000 megawatts e houve um corte que retirou cerca de 9.000 megawatts”, explicou o subsecretário de Energia, Santiago Yanotti, ao canal C5N, acrescentando o serviço estava sendo restabelecido. O incêndio começou às 16h em um campo localizado a 60 km de Buenos Aires, perto das linhas de alta tensão que conectam à usina nuclear Atucha 1, informou o funcionário. Como medida de segurança, as centrais de geração de energia Atucha I e Central Puertos ficaram fora de serviço, esclareceu a Nucleoeléctrica, empresa nacional de energia nuclear. Em nota dirigida na noite de quarta ao Tribunal Federal de Campana, com jurisdição na área, o ministro da Economia, Sergio Massa, pediu para “investigar e, se for o caso, prender os responsáveis pelos fatos gravíssimos”, ao expressar “certeza sobre a intencionalidade” do ocorrido. O incidente ocorre no momento em que a Argentina enfrenta a nona onda de calor neste verão. A capital vive o verão mais quente desde que os registros começaram, em 1961, segundo o serviço meteorológico.

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