Até outubro deste ano, 56 jornalistas foram mortos no exercício da profissão; número supera 2017

  • Por Jovem Pan
  • 11/10/2018 13h20
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Pixabay O país com o maior número de mortes é o Afeganistão, com 13 casos

Segundo levantamento feito pela ONG Repórteres Sem Fronteiras, até o dia 1º de outubro deste ano, o número de jornalistas mortos desde janeiro no exercício da profissão já ultrapassou o total de 2017. Até o último dia de setembro foram registradas 56 mortes de jornalistas. As causas são decorrência de suas atividades profissionais, segundo a RSF. No Brasil foram registrados três casos.

A ONG destacou em comunicado nesta quinta-feira (11), em Paris, que “embora 2017 tenha sido o ano menos letal em 14 anos para a profissão, 2018 reverte a tendência de queda”.

O país com o maior número de mortes é o Afeganistão, com 13 casos. Apenas em um dia (30 de abril), dez jornalistas morreram. Nesta data, nove foram vítimas de duplo atentado em Cabul. No mesmo dia, mas no leste do país, outro jornalista foi assassinado por homens armados.

52% dos jornalistas mortos neste ano, ou seja, 29 profissionais, foram mortos em zona de guerra ou áreas de conflito armado. Enquanto Afeganistão tem 13 casos, Iêmen registrou cinco mortes, seguido de Paquistão, Palestina, Síria e Somália, com dois casos cada.

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