Biden nomeia latino-americano para chefiar Secretaria de Saúde

Filho de imigrantes mexicanos, Xavier Becerra terá um papel fundamental no combate à pandemia de coronavírus nos Estados Unidos

  • Por Jovem Pan
  • 07/12/2020 10h43 - Atualizado em 07/12/2020 11h51
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EFE/JIM LO SCALZO Becerra é conhecidamente defensor do "ObamaCare", programa de saúde que foi criticado e reformulado durante o governo Trump

Nesta segunda-feira, 7, Joe Biden nomeou Xavier Becerra como secretário de Saúde e Recursos Humanos dos Estados Unidos. Apesar de ter nascido na Califórnia, estado onde atua como procurador-geral, Becerra é filho de imigrantes mexicanos e pode se tornar o segundo latino-americano a integrar o governo do democrata. No mês passado, o presidente eleito já tinha anunciado que o cubano Alejandro Mayorkas teria um cargo no Departamento de Segurança Interna. Formado em Direito pela Universidade de Stanford, Becerra é conhecidamente defensor do Afordable Care Act, lei federal sancionada pelo ex-presidente Barack Obama que tornou o sistema de saúde norte-americano mais acessível. Na Secretaria de Saúde e Recursos Humanos, ele terá um papel fundamental na condução do combate à pandemia de coronavírus no país, que Joe Biden afirma ser uma de suas prioridades quando assumir a presidência em janeiro de 2021. É esperado que a equipe foque na expansão do uso de testes de coronavírus e de máscaras, além da distribuição “segura, equitativa e gratuita” de tratamentos e vacinas.

Biden também nomeou Marcella Nunez-Smith como presidente do Grupo de Trabalho sobre Equidade e Covid-19, Zeff Zients como coordenador da Equipe de Resposta à Covid-19 e Natalie Quillian como coordenadora-adjunta da resposta à pandemia. Anthony Fauci, o principal especialista do país em doenças infecciosas e conselheiro de seis presidentes, incluindo Donald Trump, continuará a ser para Biden uma “voz fundamental”. O democrata destacou o “nível de integridade, rigor científico e especialização em gestão de crises” da nova equipe, que foi escolhida para abordar um dos “desafios mais difíceis” do país, “gerir a pandemia para que o povo americano possa voltar ao trabalho, recuperar suas vidas e se reunir com os entes queridos”.

*Com informações da EFE

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