Biden fala de crise na Ucrânia na primeira conversa com novo chanceler alemão

Diálogo entre líderes ocorreu por telefone e democrata aproveitou para parabenizar formação da coalizão entre três partidos do país europeu

  • Por Jovem Pan
  • 11/12/2021 06h44
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EFE/EPA/Oliver Contreras / POOL joe biden durante coletiva de imprensa Biden conversou com Scholz por telefone

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou pela primeira vez nesta sexta-feira, 10, com o novo chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, desde que o sucessor de Angela Merkel assumiu o cargo, há dois dias. Segundo nota emitida pela Casa Branca, a conversa via telefone teve discussões sobre o trabalho conjunto em uma “ampla gama de desafios globais”, incluindo “as forças crescentes da Rússia em torno da Ucrânia”. Ainda de acordo com o comunicado, Biden e Scholz também abordaram os seus “esforços contínuos” para acabar com a pandemia da Covid-19 e como combater a ameaça representada pela mudança climática. Na ligação, o presidente norte-americano aproveitou a oportunidade para felicitar o chanceler alemão pela posse e pela formação de uma coalizão entre os Sociais-Democratas, Verdes e Liberais. Ele também reafirmou o apoio a uma parceria “robusta” entre Washington e Berlim e expressou seu desejo de “fortalecer ainda mais essa relação cooperativa transatlântica nos próximos anos”.

Washington e Kiev acreditam que a Rússia está preparando uma incursão em território ucraniano que poderá ocorrer já em 2022. De acordo com estimativas das inteligências dos dois países, entre 70 mil e 94 mil soldados russos se acumulam na fronteira. Scholz, que esteve em Paris nesta sexta-feira, reafirmou a necessidade de garantir a inviolabilidade da fronteira da Ucrânia contra a ameaça de uma invasão russa. O sucessor de Angela Merkel, chanceler de 2005 a 2021, também pediu a continuação das negociações no chamado “formato de Normandia”, no qual Ucrânia, Rússia, França e Alemanha estão tentando encontrar uma saída para a crise no leste ucraniano, controlado por separatistas pró-russos.

*Com informações da EFE

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